Reportagens

Isso é só o começo

Em entrevista ao Página 22, José Eli da Veiga, da USP, discute sobre a retomada econômica verde, o Green Deal europeu e mundo pós-pandemia

Amália Safatle ·
16 de novembro de 2020 · 3 anos atrás

O debate sobre uma retomada econômica verde não vem de hoje. Quando o mundo tentava se reerguer da crise que sacudiu os mercados financeiros e a economia global a partir de 2008, o assunto já tinha vindo à tona. Mas de lá pra cá, especialmente desde 2015, houve uma aceleração do processo. Muitos setores sociais e agentes econômicos importantes que antes eram reticentes, ou tinham uma certa indiferença, passaram a se engajar, sendo o setor financeiro um dos últimos a embarcar. “Os fundos que demoraram para entrar nisso agora entraram com tudo”, diz José Eli da Veiga, professor sênior do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo.

Há um componente geracional forte nessa evolução. Nos bancos centrais, por exemplo, hoje se vê um corpo técnico formado por excelentes economistas que são muito jovens, e já discutiam questões relacionadas a clima e sustentabilidade quando estavam na faculdade. Segundo Veiga, muitos autores têm enfatizado que o movimento da jovem ativista ambiental sueca Greta Thunberg, o Fridays for Future, vai pesar no que vamos assistir na próxima década. “Terá muito mais peso do que diversos políticos estão imaginando, simpáticos ou não à causa da Greta”. Segundo ele, as empresas também precisam prestar muita atenção na mudança de comportamento e de valores da juventude. “A gente está vivendo só o início”, afirma.

José Eli da Veiga é professor sênior do Instituto de Energia e Ambiente da USP (IEA-USP). Por 30 anos (1983-2012), foi docente do Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA-USP), onde obteve o título de professor titular em 1996. Tem 29 livros publicados, entre os quais O Antropoceno e a Ciência do Sistema Terra (2019); Amor à Ciência (2017); Para entender o desenvolvimento sustentável (2015) e A desgovernança mundial da sustentabilidade (2013). É colunista da Página22, do Valor Econômico e da Rádio USP.

Qual é a sua visão sobre o Green Deal europeu, especialmente neste debate sobre a retomada econômica pós-pandemia?

O Green Deal europeu foi lançado no início de dezembro de 2019, portanto muito antes de se começar a discutir a retomada. Ninguém sabia, em dezembro, que um novo coronavírus viria fazer este estrago todo. É um documento geral de declaração de intenções como outros que a gente já tinha visto, exceto pela ênfase no hidrogênio. Falava sobre a necessidade de haver uma estratégia de transição ecológica na Europa em geral, com uma lei climática. Durante o primeiro semestre, foram lançados vários documentos mais específicos, setoriais, de como colocar isso em prática, voltados para a indústria, economia circular, agricultura, biodiversidade. Tenho a impressão de que ainda faltam questões centrais, como mobilidade e construção civil.

Mas, antes dos documentos específicos, saiu um documento com a expressão “mecanismos de transição justa”. A primeira vez que eu vi, pensei: “Que raio é isso?”. Depois vi que se tratava de algo bastante evidente sobre qual era a preocupação principal: para cada medida que fosse adotada, seria preciso visualizar o tipo de conflito social que poderia ocorrer. O fato de esse documento ter saído já em janeiro evidentemente reflete a percepção das elites – que elaboram esses documentos – a respeito do que houve na França com os coletes amarelos, que foi um conflito quase sem precedentes, originado por uma medida a princípio justa e na direção da chamada transição ecológica, que é a necessidade de um imposto sobre os combustíveis. Mas isso causou uma revolta muito grande porque sempre haveria um prejudicado.

Um outro exemplo da transição ecológica é que os prédios e casas na Europa terão de passar por uma renovação. Do ponto de vista térmico, há um exagero de consumo energético, principalmente em um longo inverno, pois foram construídos quando nem se pensava em aquecimento global. Como financiar um programa dessa envergadura sem, por exemplo, penalizar uma quantidade imensa de aposentados que possui só uma casa própria e não pode fazer esse tipo de investimento? Já existem incentivos creditícios para que as pessoas possam pedir ao banco um financiamento, mas o problema é muito maior. E nem estamos falando em constranger as grandes empresas a fazerem alguma coisa.

Com a pandemia e a necessidade da retomada, a expressão Green Deal ganhou uma outra abrangência? Fala-se em Green New Deal para todo lado.

Sim, mas veja bem, a mesma coisa aconteceu em 2008. Naquela época, ressuscitaram o New Deal [programa implementado entre 1933 e 1937 para recuperar a economia americana após a Grande Depressão] para dizer que ele devia ser esverdeado. Foi por iniciativa da Inglaterra, principalmente, onde desde 2008 existe um grupo permanente de think tanks pensando nesse termo.

Recentemente, bem antes da pandemia, a [congressista na Câmara dos Representantes por Nova York] Alexandria Ocasio-Cortez, juntamente com um movimento que se chama Sunrise, lançou um projeto de lei com a expressão Green New Deal. Claro que, com a pandemia, começou a se falar muito em retomada econômica e aí a expressão tem sido usada muito nesse sentido.

De 2008 para cá o senhor vê um avanço? Porque embora já houvesse essa discussão, a retomada verde acabou não acontecendo na velocidade que se imaginava. Atualmente, com o aumento da pressão de investidores e a agenda ESG [voltada a questões ambientais, sociais e de governança, na sigla em inglês], estamos em um outro momento?

Nessa reconstituição histórica, eu recuaria bem mais, pelo menos desde a Rio 92, que consagrou a ideia do movimento sustentável, que por sua vez tinha sido lançada um pouco antes, em 1987. Isso porque a gente vem observando um movimento em várias áreas da sociedade, mas é difícil entender quais são os momentos em que isso se acelera ou os momentos em que parece não acontecer nada, e de repente surge uma notícia que mostra que as coisas estavam acontecendo, mas sem muita visibilidade.

Sem dúvida, desde 2007, e com muito mais força desde 2015, houve uma aceleração do processo. Muitos setores sociais e agentes econômicos importantes que eram reticentes, ou tinham uma certa indiferença, passaram a se engajar. O mais recente foi o setor financeiro, que antes tinha ficado com uma espécie de “pé atrás”.

Todos os bancos centrais não estavam nem aí para esta discussão do clima. E em 2017, começou com aquela convocatória do [presidente da França, Emmanuel] Macron, a One Planet Summit – que foi inclusive uma reação contra o [presidente dos EUA, Donald] Trump, que tinha anunciado a saída dos Estados Unidos da Convenção do Clima.

Quando Macron fez essa cúpula, alguns bancos centrais se juntaram para buscar uma articulação voltada à questão climática. Eles já estavam cientes de que teriam de levar muito a sério a questão climática, até mesmo sob a perspectiva daquilo que os bancos centrais mais têm que fazer, que é serem previdentes em relação a futuras crises. De certa forma, apelidaram isso de cisne verde. Esta expressão, “cisne verde”, causa uma certa confusão porque é usada de outras formas por mais atores.

Hoje, o número de bancos centrais engajados na articulação para esverdear o sistema financeiro chega a 69 bancos e mais um monte de observadores, como o Banco Mundial, o FMI [Fundo Monetário Internacional] e o Banco de Compensações Internacionais. É algo recente e é impressionante ler os documentos que estão produzindo nesta articulação. Um deles, do Banco de Compensações Internacionais, junto com o Banco da França, ganhou esse título, de “cisne verde”. É uma coisa que, se você me perguntasse alguns anos atrás se iria acontecer, eu diria que não. Eu seria cético em relação à possibilidade de haver um movimento dessa envergadura.

O que motivou esse movimento foi a percepção mais clara da crise climática e dos riscos associados aos investimentos? Ficou mais difícil ser negacionista?

Hoje se vê, nos bancos centrais, um corpo técnico formado por excelentes economistas que são muito jovens. Eles discutiam essas questões de clima, sustentabilidade etc. quando já estavam na faculdade. Então vão assumir essas posições com essa consciência. Observo essas mudanças em vários setores há muito tempo. Quando a gente ouvia depoimentos de empresários mais avançados em relação às questões ambientais, era frequente o depoimento sobre a influência dos filhos. O sujeito está no banco e tem um filho de 15 anos no movimento da Greta [Thunberg, ativista ambiental sueca] que vai cobrá-lo. Hoje, não só é mais difícil ser negacionista, como há uma mudança de geração e uma influência da juventude sobre os seus pais.

A geração de jovens como a Greta ainda não está no poder, mas já tem uma força política para pressionar quem está?

Com certeza. A gente está vivendo só o início disso. Muitos autores que lidam com estas questões têm enfatizado que o movimento da Greta, o Fridays for Future, vai pesar no que vamos assistir na próxima década – dos anos 2020 aos anos 2030. Terá muito mais peso do que diversos políticos estão imaginando, simpáticos ou não ou à causa da Greta. As manifestações na Europa foram impressionantes. Pesquisas feitas junto aos jovens para tentar entender como tinham conhecimento da questão climática e por que achavam importante estar na rua revelaram novidades promissoras. Ou seja, será um fator essencial.

Podemos dizer que são um grupo pequeno, mas barulhento a ponto de influenciar, ou um nicho que faz a sua manifestação enquanto o restante da juventude continua apática?

Varia muito dependendo do país que você observar. Tive a impressão de que, no ano passado, foi muito mais do que um nicho na Inglaterra, na França, na Alemanha. Eu me lembro de uma manifestação feita em 17 capitais, praticamente todas europeias. Com a pandemia, evidentemente isso tudo foi interrompido [na última sexta-feira de setembro, uma manifestação foi retomada]. Quando se atua na área de Ciências Humanas, o que vai acontecer mesmo a gente não sabe. Em todo caso, olhando para o que ocorreu nos últimos tempos, a grande novidade à qual deve ser dada muita importância é esta dos jovens pelo clima.

As empresas têm que prestar atenção nisso?

Certamente! Mas eu queria voltar a uma pergunta anterior que é sobre o uso da expressão ESG. No âmbito empresarial, a primeira coisa que surgiu foi o famoso tripé do John Elkington sobre os 3 Ps – profit, planet e people [lucro, planeta e pessoas]. Em seguida, houve uma série de idas e vindas nessa história. O seu último livro tem o título Cisnes Verdes, no plural. Então, estamos analisando um processo evolutivo, seletivo e adaptativo. Eu, por exemplo, não imaginava que os 3 Ps do Elkington seriam assim substituídos por uma sigla. Agora só se fala em ESG, mas não é que tenha tomado o lugar da sigla anterior. Há muitas maneiras de ver essa questão no meio empresarial.

Elkington reviu o próprio conceito do triple bottom line, porque acabou separando e deu pesos iguais às três pernas – a econômica, a social e a ambiental –, quando, na verdade, a ambiental é a grande base para tudo. O uso da sigla ESG estaria fazendo uma nova separação em áreas? Seria um novo modismo para dizer a mesma coisa?

Quando ele fez uma espécie de autocrítica com relação a isso, chamou a atenção de que o tripé tinha virado uma maneira de as empresas simplesmente subdividirem a questão e criarem métricas específicas. Assim, podiam dizer: “Ah, eu não vou tão bem no resultado ambiental, mas estou tão bem no social que isso compensa”. A crítica dele foi de que isso rifou a ideia central do valor novo que era a sustentabilidade, que exigiria uma visão mais holística e não subdividida e usada mecanicamente. Nesse sentido, o ESG não mudaria grande coisa.

O mais surpreendente na sigla ESG é que o lucro “sumiu”. Quando Elkington lançou a ideia, falou: “É claro que a empresa precisa lucrar, mas também tem de se preocupar com as pessoas e com o planeta”. Essa era a mensagem, que foi muito boa do ponto de vista pedagógico no âmbito empresarial. Agora está se falando em ambiente, social e governança. Eu acho estranho, mas de fato é como se tivesse acontecido o seguinte: “É óbvio que tem lucro, mas lucro a gente mede de outra forma. Para aquilo que é o papel mais filantrópico das empresas, a gente vai usar essa sigla ESG”. Vejo na Harvard Business Review autores procurando discutir se ESG já é mainstream ou ainda não. Talvez a gente esteja em um momento de difícil avaliação do que vai ficar como convenção.

O atual governo brasileiro atrapalha a evolução dessas práticas ou pode até  mesmo estimulá-las na medida em que provoca uma contrarreação, uma mobilização por parte do setor privado e da sociedade civil organizada?

Vamos pegar a iniciativa recente dos três grandes bancos – Itaú, Santander e Bradesco –, que tomaram uma atitude importante nesta direção [em julho, apresentaram ao governo federal 10 medidas para o desenvolvimento sustentável na região]. Esses bancos deram um recado que deve ter sido ouvido pelo menos no âmbito do superministério da Economia, mesmo que não tenha sido em outras áreas do governo. Mas imagino também que o vice-presidente [Hamilton Mourão] e a Casa Civil também estejam atentos.

Na verdade, o governo está tendo uma atitude desastrosa nas questões ambientais em geral e, particularmente, no aspecto Amazônia, o que dá uma visibilidade muito grande. O Brasil virou um vilão de primeira linha. Se alguém quiser dar um exemplo ruim, nunca vai lembrar dos negacionistas da Europa do Leste. Vai lembrar do Brasil, até antes de lembrar do Trump. Isso está sendo negativo para o Brasil economicamente. Não é tão sério para alguns setores do agronegócio porque as exportações, de certa forma, continuam bombando e são principalmente dirigidas à Ásia e ao Oriente Médio. Com isso, a péssima imagem do Brasil na Europa para que o Brasil seja boicotado ainda não assusta essa parcela do agronegócio.

Mas pelo lado da capitalização, a coisa está séria, porque os fundos que demoraram para entrar nisso agora entraram com tudo. Teve aquele anúncio da BlackRock no começo do ano, e já são não sei mais quantos grandes fundos estão nessa linha de adotar, por exemplo, o ESG. E se você adotar o ESG, a última coisa que vai topar é bancar investimento em um país com esta imagem que o Brasil está criando. Ou já criou.

Não creio que esses três bancos, por exemplo, tenham evoluído para essa condição só por causa das relações econômicas do Brasil com a Europa. De certa forma, também refletem esse sentimento mais geral que a gente estava descrevendo. Por exemplo, todas as grandes empresas, e particularmente esses bancos, estão sempre em Davos. Neste ano, o encontro foi adiado por conta da pandemia, mas os dois ou três últimos anos foram impressionantes como sinalização de uma mudança de percepção da questão climática, em primeiro lugar, e também da biodiversidade.

Eu não sei como isso vai se resolver, mas não é possível que dure por muito mais tempo o Brasil ser considerado o vilão, sendo que justamente é um dos países com maior condição de apresentar resultados. Não apresenta e é uma pena.

Como a governança global vai interferir na tendência de uma recuperação verde, uma vez que o multilateralismo está em xeque? 

Analisando a possibilidade de evolução dessas agendas em plano internacional, a grande incógnita é a relação entre Estados Unidos e China. São poucas as pessoas com capacidade de observar o que está acontecendo na China. Mas para aquilo que nos interessa e até onde as informações estão disponíveis, há coisas altamente avançadas. Outro dia estava ouvindo um brasileiro que vive lá e conhece muito bem o país dizer que no ano que vem será proibido usar carro com motor a explosão na sua cidade. Isso é quase a vanguarda, porque isso se planeja muito na Europa, mas até agora as datas não são assim.

Na Europa, há uma ambição clara de acelerar o processo de transição ecológica, mas ela ainda está muito amarrada às energias fósseis. A China parece em ascensão, na vanguarda, mas ao mesmo tempo se tem notícia de que está usando cada vez mais carvão, que é o pior dos combustíveis fósseis. Então é difícil interpretar.

O fato é que a China está empenhada em ter um papel muito mais importante no plano geopolítico e que isto entra em contradição com as vocações dos EUA. E caso o Trump se reeleja, vamos entrar em um período pior do que este, sem perspectivas mesmo. Aí o que a Europa poderá fazer sozinha?

Ao mesmo tempo, a Europa vai ficar cada vez mais exigente. Dá para ver isso na tramitação do tal acordo União Europeia e Mercosul. Um ano atrás eu escrevi na Página22 um artigo elogiando o texto do acordo. Tenho a impressão de que se o governo Bolsonaro fizer mesmo este acordo, vai se arrepender logo, porque um acordo deste tipo teria a possibilidade de judicializar as relações comerciais quando ocorrer o que está acontecendo neste momento na Amazônia.

Mas a possibilidade de esse acordo de livre comércio vingar é mínima, por várias razões. Uma delas é o fato de que a Argentina já não está tão interessada, e sim meio inclinada a fazer um pacto com a China. Para entrar em vigor, o acordo precisará ser ratificado em todos os países da União Europeia e do Mercosul – e o segundo principal membro do Mercosul já está dando pra trás. Além disso, há forças contrárias na Europa, por exemplo, Holanda, Áustria, França.

Então a governança global está mais complicada do que a governança nas empresas?

Isso com certeza. Agora a gente está assistindo a OMC [Organização Mundial do Comércio] a andar para trás. E por outro lado, tudo indica que a OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico], que no início era considerada uma organização regional, tem um papel cada vez maior em termos de formulação da governança. Vou dar um exemplo que é quase que uma curiosidade histórica, mas para dizer que a maneira como essas organizações internacionais evoluem não é nada óbvia.

Hoje a gente fala muito dos ODS [Objetivos de Desenvolvimento Sustentável], que foram assinados em 2015, e vieram substituir os ODM [Objetivos do Milênio] – que já tinham sido uma grande inovação a partir de 2000. O componente sustentabilidade nos ODM era muito fraco. Recentemente, fazendo pesquisas, acabei notando que, na verdade, os ODM nasceram na OCDE. Havia um departamento na OCDE que procurava assessorar os países a gerir a aplicação de recursos de cooperação internacional. Antes de ser da ONU, portanto, os ODM foram uma ideia da OCDE, do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional.

Se 10 anos atrás me dissessem que a OMC estaria condenada e nós estaríamos falando muito bem da OCDE, eu consideraria um “chute” muito grande. Mas é isto que acabamos vendo.

Nesse período todo de evolução oscilante em relação à transição ecológica, algumas iniciativas foram importantíssimas, sem as quais dificilmente a gente estaria assistindo ao que há agora de positivo. Por exemplo, o reporting, como faz a GRI [Global Reporting Initiative], foi uma das iniciativas que precisam ser colocadas como admiráveis, assim como foi a criação de índices, como o Bloomberg e o Dow Jones Sustainability, pois era um período desfavorável. Hoje, com a chancela do Fórum Econômico Mundial de Davos, a coisa mudou completamente de figura. Mas essas foram iniciativas heroicas, porque não era assim tão fácil vender esse tipo de ideia para muitos setores sociais e políticos.

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