Para entender a magnitude da Amazônia é preciso sobrevoá-la. É impossível ter a dimensão de seu espaço sem sair do chão. E mesmo voando não é tão simples assim. Por isso, durante duas semanas, sobrevoamos essa enorme região seguindo de Manaus, passando por Alta Floresta, Santarém, Macapá, Laranjal do Jarí, retornando a Santarém e de volta a Manaus.
A perda de biodiversidade é um problema global que requer soluções globais. O Brasil, devido principalmente aos dois terços que detém da bacia do rio Amazonas, é o país de maior importância nesse contexto. Temos a ciência a nosso favor como procurei demonstrar nesse relato. É preciso coragem política para ignorar alguns interesses locais e aproveitar as oportunidades que esse contexto nos oferece.
Leia também
Mais de 200 pistas de pouso são registradas dentro de Terras Indígenas na Amazônia
Maioria está próxima a áreas de garimpo, mostra MapBiomas. 77% da atividade garimpeira ilegal na floresta tropical está a menos de 500 metros da água →
A nova distribuição da vida marinha no Atlântico ocidental
Estudo de porte inédito pode melhorar políticas e ações para conservar a biodiversidade, inclusive na foz do Rio Amazonas →
Uma COP 30 mais indígena para adiarmos o fim do mundo
Sediada pela primeira vez na Amazônia, a conferência traz a chance de darmos uma guinada positiva no esforço para frear a crise climática que ameaça nossa espécie →