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Governo de Minas abre processo seletivo para contratação temporária de brigadistas

Pessoas de 18 a 59 anos podem se inscrever para concorrer a 252 vagas de brigadistas para a prevenção e combate de incêndios florestais

Bruna Martins ·
30 de junho de 2021 · 3 anos atrás

O governo de Minas abriu edital para a contratação temporária de 252 brigadistas para execução de ações de prevenção e combate a incêndios em unidades de conservação do Estado. As inscrições estarão abertas entre os dias 30/6 e 13/7 e poderão ser feitas gratuitamente na página do Processo Seletivo Brigadistas 2021, disponível no site do IEF.

Os brigadistas contratados trabalharão 40 horas semanais pelo período de 100 dias, recebendo o valor total de R$ 1.430,00. Além disso, os brigadistas terão direito a auxílio-refeição de R$ 47,00 e auxílio transporte de R$ 9,00, benefício concedido por dia trabalhado. Por conta da natureza da função, o contratado deve saber que poderá haver convocação extraordinária, quando justificada a necessidade e urgência, caso em que as horas serão computadas no banco de horas, nos termos da legislação vigente.

Os candidatos devem ter de 18 a 59 anos completos na data de inscrição, serem brasileiros ou possuir todas as prerrogativas legais correspondentes, estar em dia com as obrigações eleitorais e militares (no caso dos candidatos do sexo masculino) e estar apto para a realização das funções.

Além das ações de prevenção e combate aos incêndios florestais, os contratados também deverão realizar outras atividades, como ações de sensibilização e orientação a proprietários rurais, frequentadores e moradores das zonas de amortecimentos de unidades de conservação sobre efeitos dos incêndios florestais e sobre alternativas ao uso do fogo na produção agrícola; rondas preventivas; apoiar queimas controladas autorizadas; executar abertura e manutenção de aceiros; entre outras.

De acordo com o gerente de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do IEF, Rodrigo Belo, a contratação dos brigadistas é indispensável para aumentar a capacidade do Estado no enfrentamento ao período crítico de incêndios, que vai se intensificando a partir de junho, atingindo o pico de ocorrências nos meses de setembro e outubro. “Os profissionais serão distribuídos nas unidades de conservação, de acordo com o planejamento elaborado a partir de critérios como os registros históricos de ocorrência e conforme a vulnerabilidade das unidades”, explica o gerente.

Para saber mais, acesse o edital do processo seletivo.

  • Bruna Martins

    Jornalista em formação pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

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Comentários 1

  1. Giuliano diz:

    O ano é 2021, e agora os “cientistas” proibiram o termo após as previsões para “os próximos 20 anos” se mostrarem falsas. Não pode mais falar de “aquecimento global” pois todo ano o inverno bate recordes negativos, e menos ainda de efeito estufa, que era uma teoria facilmente refutável por climatologos independentes desde sempre. Agora deve-se falar de “mudanças climáticas” pra incluir o aumento do frio. O que nao mudou é que a culpa é do brasil, da agricultura, das criações de gado e de qualquer intenção de ampliar produção agrícola. De acordo com os livros de ciência das minhas escolas “se nada fosse feito” o mar engoliria a minha cidade, que fica parcialmente a baixo do nível do mar (Paraty, rj), cá estamos em 2021 e nada mudou, isso com o brasil batendo recordes de desmatamento desde os anos 90.
    Será que fomos enganados? Será que o brasil esta mudando o clima no planeta terra? Ou será que interessa a alguém a estagnação econômica do nosso país que só produz commodities porém com potencial inalcançável para o primeiro mundo?