
No total, o estudo levantou que 87 espécies de mamíferos aquáticos foram utilizadas, desde 1990, para a alimentação humana. “Obviamente, há a necessidade de aumentar o monitoramento de espécies como os golfinhos-corcundas tanto do Oceano Índico quanto do Atlântico e outras espécies”, afirma o diretor do Programa Gigantes do Oceano da WCS, Howard Rosenbaum. “Em áreas mais remotas e em inúmeros países, a necessidade imediata é entender as motivações por trás do consumo de mamíferos aquáticos para desenvolver soluções de proteção destas espécies ícones”, completa.

Entre as espécies consumidas estão espécies encontradas no Brasil, como os peixe-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis) e o peixe-boi-marinho (Trichechus manatus) – o primo deles, o peixe-boi-africano (Trichechus senegalensis), também está na lista — e o boto-de-burmeister (Phocoena spinipinnis). Estão também espécies pouco conhecidas como o golfinho-negro-do-chile (Cephalorhynchus eutropia), baleia-bicuda-pigmeia, (Mesoplodon peruvianus), a baleia-piloto (Globicephala melas) e o boto-de-burmeister (Phocoena spinipinnis), que pode ser encontrado na costa brasileira. Estão também espécies de água doce, como o golfinho-do-ganges (Platanista gangetica). Até o urso polar (Ursus maritimus) entra nesta história.
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