Entre os sonhos dos montanhista está escalar os pontos culminantes de cada um dos continente. O empresário americano Richard Bass foi o primeiro a conceber este desafio, e ao alcançar o topo do Monte Everest em 1985 tornou-se a primeira pessoa a completá-lo. Além do ponto culminante da Ásia, escalou também o Aconcágua, na América do Sul, o Kilimanjaro, na África, o Elbrus, na Europa, o McKinley, na América do Norte, o Maciço Vinson, na Antártica, e Kosciuszko, na Oceania.
A escalada do Monte Kosciuszko provou-se controversa para seu feito, pois considerou apenas a Austrália como continente, deixando de fora qualquer outra montanha da Oceania. Reinhold Messner , considerado o maior montanhista de todos os tempos, contestou a lista de Bass, considerando a Pirâmide Carstensz na Nova Guiné como o ponto mais alto da Oceania. O canadense Patrick Morrow completou então a lista revisada por Messner em 1986, escalando também o Kosciuszko e completando as duas listas.
Até o final de 2011 apenas 231 pessoas haviam completado a lista de Messner. Há quem diga que escalar as segundas maiores montanhas de cada continente seja um feito ainda mais difícil, algo que só foi alcançado em janeiro de 2012 pelo italiano Hans Kammerlander.
Abaixo você pode ver, através de imagens de satélite, os sete cumes da lista de Messner, e ter um gostinho do que esses bravos montanhistas passaram para completar este feito.
Monte Everest (8848 m), entre o Nepal e o Tibete, Ásia
Monte Aconcágua (6962 m), na Argentina, América do Sul
Monte Kilimanjaro (5891 m), na Tanzânia, África
Monte Elbrus (5642 m), na Rússia, Europa
Monte McKinley (6194 m), nos EUA, América do Norte
Maciço Vinson (4892 m), na Antártica
Pirâmide Carstensz (4884 m), na Nova Guiné, Oceania
Leia também
Um passeio virtual pelas montanhas do planeta
Leia também
Organização inicia debates sobre a emergência climática nas eleições municipais
“Seminários Bússola para a Construção de Cidades Resilientes”, transmitidos pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade, começaram nesta segunda e vão até sexta, das 18 às 20h →
Encurraladas por eucalipto, comunidades do Alto Jequitinhonha lutam para preservar modo de vida comunitário
Governo militar, nos anos 1970, fomentou a implantação de monocultivos de eucaliptos para fornecer matéria-prima ao complexo siderúrgico →
Da contaminação por pó de broca à luta ambiental: a história de um ambientalista da Baixada Fluminense
Em entrevista a ((o))eco, o ambientalista José Miguel da Silva fala sobre racismo ambiental, contaminação e como é militar pelo meio ambiente em um município da Baixada Fluminense →