O saola (Pseudoryx nghetinhensis) é um bovino raro encontrado nas florestas de altitude das Montanhas Anamitas que se stendem sobre o Vietnã e o Laos. O “unicórnio asiático” foi descoberto em maio de 1992 e foi o primeiro mamífero de grande porte descoberto pela ciência desde 1937. Até hoje pouco se sabe sobre o animal: ele não existe em cativeiro e, elusivo, é raro um avistamento. As informações disponíveis indicam que a espécie está em um declínio em razão da caça intensa e da fragmentação de seu habitat para construção de estradas e desmatamento para madeireiras. Apesar das tentativas de conservação, nenhuma parte da área de ocorrência da espécie é efetivamente protegida da caça. O saola é listado como “Em Perigo Crítico” na Lista Vermelha da IUCN, ameaçado por “um risco extremamente elevado de extinção na natureza” o que, dada a sua raridade, significaria a sua extinção em toda parte, sem possibilidade de recuperação ou reintrodução.
Leia Também
O retorno das ararinhas bahianas
Pinguins equatorianos numa fria
A baleia-franca-do-atlântico-norte e o incerto destino
Leia também
O retorno das ararinhas bahianas
As araras-azuis-de-lear têm uma população pequena, com menos de 1000 animais. Mas o sucesso da conservação parecer mudar estes número. →
Desmatamento na Mata Atlântica caiu 27% em 2023, mas encraves em outros biomas preocupam
Segundo dados da SOS Mata Atlântica, desmatamento em florestas maduras foi de 14.697 hectares; derrubadas em encraves no Cerrado e na Caatinga superou 69 mil hectares →
No dia da Biodiversidade, ICMBio cria quatro unidades de conservação privadas
RPPNs estão inseridas em três diferentes biomas, em área somada de cerca de 500 hectares. RPPNs de todo Brasil protegem cerca de 800 mil hectares →