Pecuaristas poderão regularizar áreas desmatadas para vender bois no Pará
Fernanda Wenzelsegunda-feira, 30 março 2020 10:45
O produtor que comprovar que está respeitando o embargo vai poder continuar vendendo para os frigoríficos
O produtor que comprovar que está respeitando o embargo vai poder continuar vendendo para os frigoríficos
Passados 10 anos do início dos acordos com os frigoríficos, nova rodada de auditorias aponta menos irregularidades, mas ainda há brechas para gado de desmatamento chegar ao mercado
Nesta 4a feira, 16/10, Imazon e ((o))eco lançam site que permite acompanhar compromissos assumidos por abatedouros brasileiros contra o desmatamento na Amazônia
Além de conter grande rebanho bovino, estado também compra dos vizinhos, mas maior parte dos frigoríficos locais se recusa a assinar TAC da Carne com MPF
Seminário do ((o))eco e do Imazon aproximou jornalistas do debate sobre pecuária e desmatamento na Amazônia.
Quase 10 anos após acordos, Ministério Público não pune compras de boi de desmatamento detectadas na primeira auditoria dos abatedouros
Apesar de acordos preverem sanções, Ministério Público Federal optará por acionar Ibama para fiscalizar frigoríficos irregulares
Metade dos frigoríficos na Amazônia não está comprometida em monitorar as fazendas de onde compram gado, despejando no mercado carne com risco de desmatamento
Ao longo da criação do boi, falta monitorar os produtores do início da cadeia, chamados de indiretos, para impedir pastos em áreas desmatadas
Levantamento mostra que pouco mais de 100 frigoríficos fazem 90% do abate de gado na Amazônia, comprando das áreas onde a floresta diminui