Salada Verde

Sai lista de espécies nativas que podem ser comercializadas

Na listagem publicada no Diário Oficial de terça-feira (10) constam frutas, verduras e castanhas para o comércio in natura ou de derivados

Sabrina Rodrigues ·
11 de julho de 2018 · 6 anos atrás
Salada Verde
Sua porção fresquinha de informações sobre o meio ambiente
A castanha-do-pará consta na lista de espécies nativas com valor nutricional divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente. Foto: Jeso Carneiro/Flickr.

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) divulgaram no Diário Oficial da União da terça-feira (10), a Portaria Interministerial nº 284 com lista de espécies da sociobiodiversidade para fins de comercialização in natura ou de seus produtos derivados. Com essa nova publicação, fica revogada a Portaria nº 163 que tratava do tema.

A lista inclui frutas, castanhas e verduras da sociobiodiversidade, que são produtos ou serviços “voltados à formação de cadeias produtivas de interesse dos povos e comunidades tradicionais e de agricultores familiares, que promovam a manutenção e valorização de suas práticas e saberes, e assegurem os direitos decorrentes, gerando renda e promovendo a melhoria de sua qualidade de vida e do ambiente em que vivem”, como define a normativa.

As espécies entrarão no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e na Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPMBio), programas voltados para a promoção da agricultura familiar.

As espécies da lista são: abacaxi, abiu, açaí, amendoim, amora preta, araticum, araçá, araçá-boi, araçá-pera, aroeira-pimenteira, arumbeva, babaçu, bacaba, bacupari, bacuri, baru, beldroega, biribá, buriti, butiá, cacau, cagaita, caju, caju-do-cerrado, Cambuci, cambuí, camu-camu, cará-amazônico, castanha-do-pará, chicória-de-caboclo, chichá, coquinho-azedo, crem, croá, cubiu, cupuaçu, erva-mate, fisalis, gabiroba, goiaba, grumixama, guabiroba, guaraná, gueroba, jabuticaba, jambu, jaracatiá, jatobá, jenipapo, juçara, jurubeba, licuri, macaúba, major-gomes, mandacaru, mandioca, mangaba, mangarito, maracujá, mini-pepininho, murici, ora-pro-nobis, patauá, pequi, pera-do-cerrado, pinheiro-do-paraná, pitanga, pupunha, puxuri, sapota, sete-capotes, taioba, tucumã, umari, umbu, taperebá, urucum, uvaia e uxi.

*Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério do Meio Ambiente

 

Leia Também

O futuro nas sementes da araucária

Rio de Janeiro: de onde vêm as frutas e legumes

 

  • Sabrina Rodrigues

    Repórter especializada na cobertura diária de política ambiental. Escreveu para o site ((o)) eco de 2015 a 2020.

Leia também

Reportagens
19 de outubro de 2011

Rio de Janeiro: de onde vêm as frutas e legumes

Grande parte dos hortifrúti passa pelas CEASA. Mas esses grandes centros de intermediação não conhecem a qualidade do que distribuem.

Reportagens
15 de junho de 2009

O futuro nas sementes da araucária

Na serra catarinense, centenas de famílias dependem do pinhão para sobreviver. Mas essa economia informal precisa se estruturar, inclusive para proteger e recuperar matas com pinheiros.

Reportagens
26 de abril de 2024

Número de portos no Tapajós dobrou em 10 anos sob suspeitas de irregularidades no licenciamento

Estudo realizado pela organização Terra de Direitos revela que, dos 27 portos em operação no Tapajós, apenas cinco possuem a documentação completa do processo de licenciamento ambiental.

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Comentários 1

  1. que ótimo! Em Alto Paraiso de Goiás já estávamos comprando frutas nativas do Cerrado na "merenda escolar". Introduzí-las na alimentação escolar é um resgate de uma cultura alimentar e ambiental que vem sendo suplantada pela homogeneização da alimentação. O Cerrado clama por sustentabilidade!