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Bodoquena saindo do papel

Presidente do ICMBio anuncia que plano de manejo ficará pronto em 2011 e novas áreas protegidas devem ser criadas na bacia do Alto Paraguai.

Redação ((o))eco ·
25 de outubro de 2010 · 15 anos atrás
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Parque Nacional da Serra da Bodoquena (MS) (foto: ICMBio)
Parque Nacional da Serra da Bodoquena (MS) (foto: ICMBio)

Bonito – Começou neste domingo, na cidade de Bonito, Mato Grosso do Sul, o primeiro Congresso de Natureza, Turismo e Sustentabilidade. Organizado pela Fundação Neotrópica, em parceria com a Universidade Federal do MS e o Instituto Homem Pantaneiro, o encontro discute estratégias de conservação aliadas à promoção do ecoturismo.

Logo na abertura do evento, boas notícias foram anunciadas. O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Rômulo Mello, revelou que a implementação do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, um dos atrativos que pode fortalecer o turismo de natureza na região de Bonito, já está em andamento. Na próxima semana, o conselho consultivo da unidade será implantado e o plano de manejo pode ficar pronto antes da primeira metade de 2011, o que permitirá a visitação do público. Hoje, o Parque da Serra da Bodoquena permanece fechado para visitantes. “Esta é uma área muito importante para a conservação e será implementada”, disse Mello, que arrancou aplausos da plateia.

O Parque da Bodoquena, criado há 10 anos com 74 mil hectates, estava impedido de criar seu conselho consultivo por conta de uma ação judicial movida por produtores rurais. Na verdade uma tentativa adicional a ações anteriores que pediam a anulação do decreto de criação do parque. Entretanto, os esforços contrários à criação e implementação da unidade de conservação foram barrados por julgamentos realizados recentemente.

Mello afirmou ainda que o ICMBio deve propor em breve uma ampliação dos limites do parque, pois muitas das nascentes dos rios que garantes o turismo de Bonito permanecem desprotegidas. Novas áreas protegidas também devem ser propostas na bacia do Alto Paraguai, anunciou o presidente do órgão. “A fragilidade do Pantanal mostra que a região do Alto Paraguai possui um número muito reduzido de unidades de conservação”, pontuou.

O Conatus segue até a próxima e ((o))eco acompanhará toda a programação.
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(Gustavo Faleiros)

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