A 13ª Conferência da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas tem sido uma vitrine incrível para a estudos que mostram como o aquecimento pode causar estragos menos dramáticos, mas tão preocupantes quanto grandes catástrofes. Um grupo de pesquisadores criou um centro de estudos para observar o desequilíbrio climático nas comunidades no Ártico. Chamado de Caviar (Comunity adaptation and vulneralibity in the Artic Region), o grupo identificou, por exemplo, que o conhecimento tradicional que os inuits (os indígenas que ocupam o Norte do Canadá) tinham sobre rotas no gelo já não serve mais. As máquinas de andar na neve, adotadas recentemente, caem na água quando passam nas camadas congeladas cada vez mais finas. Aos poucos, os inuits estão voltando a usar trenós puxados por cachorros, que conseguem identificar as rotas mais seguras sobre o gelo.
Leia também
Número de portos no Tapajós dobrou em 10 anos sob suspeitas de irregularidades no licenciamento
Estudo realizado pela organização Terra de Direitos revela que, dos 27 portos em operação no Tapajós, apenas cinco possuem a documentação completa do processo de licenciamento ambiental. →
Protocolo estabelece compromissos para criação de gado no Cerrado
Iniciativa já conta com adesão dos três maiores frigoríficos no Brasil, além de gigantes do varejo como Grupo Pão de Açúcar, Carrefour Brasil e McDonalds →
Com quase 50 dias de atraso, Comissão de Meio Ambiente da Câmara volta a funcionar
Colegiado será presidido pelo deputado Rafael Prudente (MDB-DF), escolhido após longa indefinição do MDB; Comissão de Desenvolvimento Urbano também elege presidente →