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Mais um plano sem metas

O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, aprovou ontem as diretrizes de seu Plano Estadual de Recursos Hídricos. O plano, tal qual outros que o Brasil está acostumado a ver, não traz metas claras. Seus objetivos são “implementar os instrumentos de gestão de recursos hídricos, fortalecer o sistema estadual de gestão integrada de recursos hídricos, induzir a pesquisa e a capacitação dos recursos hídricos e fortalecer a articulação institucional de interesse à gestão dos recursos hídricos”. Os principais rios do país que nascem em Mato Grosso mereciam mais. O estado, e notadamente no Cerrado, é berço dos principais rios das bacias do Prata (Paraguai, Cuiabá, São Lourenço) e Amazônica (Guaporé, Juruena, Teles Pires, Xingu, Mortes, Araguaia), e o melhor que tem feito para protegê-los tem sido deixar suas nascentes ilhadas com nacos de vegetação ciliar em meio às lavouras de soja. Isso sem falar na moda das usinas hidrelétricas, de grande ou pequeno porte, que se espalham como praga nos rios mato-grossenses. Segundo mapas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), até o ano passado havia mais de 80 empreendimentos hidrelétricos em fase de estudos só na bacia do rio Juruena.

Redação ((o))eco ·
30 de setembro de 2009 · 15 anos atrás

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