Notícias

Serra do Mar sob pressão

O Parque Estadual da Serra do Mar, maior área de proteção integral de toda Mata Atlântica, poderá ter seus limites redefinidos. A mudança foi requerida por moradores da porção norte da unidade que, mesmo depois de mais de 30 anos da criação do parque, ainda não foram realocados ou receberam indenização. A possível “retificação” foi prometida pela Fundação Florestal (FF), órgão da Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo (SMA), depois de quase 90 horas de protesto dos moradores que, na manhã da última sexta-feira (20), ocuparam a sede administrativa do Núcleo Picinguaba. No termo de compromisso firmado ontem (23) entre moradores e Fundação Florestal, a SMA se compromete a elaborar um “projeto de lei visando retificação dos limites do PESM, pelo governo e pelas comunidades, no prazo de 90 dias”. Nos dias 2 e 3 de de abril está marcada nova reunião para definir questões emergenciais, como formação de roças, reforma de casas e instalação de luz elétrica nas comunidades. No dia 4 de abril o órgão estadual fará seminário para apresentar às comunidades as alternativas de recategorização das áreas atualmente ocupadas. Segundo Ana Rosa, presidente da Associação dos Moradores do Sertão do Ubatumirim, entidade que encabeçou a manifestação, cerca de 480 pessoas permaneceram acampadas até a manhã de hoje. De acordo com ela, a comunidade de Ubatumirim ainda vai “escolher” em qual categoria de área protegida quer se enquadrar. Somente nesta comunidade moram cerca de 700 pessoas.

Redação ((o))eco ·
24 de março de 2009 · 15 anos atrás

Leia também

Salada Verde
17 de maio de 2024

Avistar celebra os 50 anos da observação de aves no Brasil

17º Encontro Brasileiro de Observação de aves acontece este final de semana na capital paulista com rica programação para todos os públicos

Reportagens
17 de maio de 2024

Tragédia sulista é também ecológica

A enxurrada tragou imóveis, equipamentos e estradas em áreas protegidas e ampliou risco de animais e plantas serem extintos

Notícias
17 de maio de 2024

Bugios seguem morrendo devido à falta de medidas de proteção da CEEE Equatorial

Local onde animais vivem sofre com as enchentes, mas isso não afeta os primatas, que vivem nos topos das árvores. Alagamento adiará implementação de medidas

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.