Colunas

Sem Ciência não há política ambiental consistente

O conhecimento é um círculo que liga o incêndio que destruiu 70% da Estação de Pesquisa na Antártica à votação do Código Florestal.

5 de março de 2012 · 12 anos atrás
  • Gustavo Faleiros

    Editor da Rainforest Investigations Network (RIN). Co-fundador do InfoAmazonia e entusiasta do geojornalismo. Baterista dos Eventos Extremos

Marco Antônio Raupp, atual ministro de Ciência e Tecnologia, e Aloizio Mercadante, seu antecessor. Ministério terá corte de 20% no orçamento, e investimento no programa antártico em 2012 será o menor em 7 anos. (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)
Marco Antônio Raupp, atual ministro de Ciência e Tecnologia, e Aloizio Mercadante, seu antecessor. Ministério terá corte de 20% no orçamento, e investimento no programa antártico em 2012 será o menor em 7 anos. (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)
No país que se comprometeu diante do mundo a proteger suas florestas, reduzindo o desmatamento na Amazônia em 80% até 2020, investir em Ciência é essencial. São organizações como a SBPC e a ABC, por exemplo, que tentam impedir que, com a reforma do Código Florestal, o Congresso dê carta branca para que se queimem mais florestas. As mesmas queimadas cujas emissões de carbono contribuem para o aquecimento global e, portanto, para o derretimento das calotas polares. Algo que os cientistas brasileiros investigavam com a ajuda dos laboratórios da finada estação Comandante Ferraz. Os pesquisadores já parecem ter ligado as pontas, mas os nossos governantes, infelizmente, não.

Leia também

Reportagens
7 de maio de 2024

Organização inicia debates sobre a emergência climática nas eleições municipais

“Seminários Bússola para a Construção de Cidades Resilientes”, transmitidos pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade, começaram nesta segunda e vão até sexta, das 18 às 20h

Reportagens
7 de maio de 2024

Encurraladas por eucalipto, comunidades do Alto Jequitinhonha lutam para preservar modo de vida comunitário

Governo militar, nos anos 1970, fomentou a implantação de monocultivos de eucaliptos para fornecer matéria-prima ao complexo siderúrgico

Reportagens
7 de maio de 2024

Da contaminação por pó de broca à luta ambiental: a história de um ambientalista da Baixada Fluminense

Em entrevista a ((o))eco, o ambientalista José Miguel da Silva fala sobre racismo ambiental, contaminação e como é militar pelo meio ambiente em um município da Baixada Fluminense

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.