Notícias

Uma esperança para a ararinha-azul

Desde o ano 2000 que um exemplar da espécie não é visto na natureza. Mas ararinhas-azuis nascidas em cativeiro aumentam a esperança de que a ave possa voltar um dia ao seu habitat. Foto: Patrick Pleu

Redação ((o))eco ·
8 de junho de 2012 · 12 anos atrás
Foto: Patrick Pleu.

O animal de hoje em ((o))eco é a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), protagonista de um dos mais tristes capítulos da história ambiental brasileira. Desde o ano 2000 que um exemplar da espécie não é visto na natureza. As duas ararinhas da foto, batizadas de Paul e Paula, nasceram no inicio de julho de 2011 no aviário da Associação para a Conservação dos Papagaios Ameaçados (ACTP, na sigla em inglês), em Berlim.

Como elas, hoje, as últimas ararinhas – cerca de 80 indivíduos – vivem em cativeiro. Entretanto, programas de conservação em criadouros têm aumentado a esperança de que a ave possa voltar, dentro de alguns anos, ao seu habitat, à Caatinga e às matas ciliares de afluentes temporários do rio São Francisco.

A ararinha-azul mede cerca de 60 centímetros, e pesa menos de de meio quilo. Tem uma plumagem em diversos tons de azul, com as asas e a cauda em tonalidades mais vivas que a barriga. Na natureza se alimentavam principalmente de sementes de pinhão-bravo e faveleira, e se reproduziam no período das chuvas, entre outubro e março. Foto: Patrick Pleu

 

 

Leia Também
Novas ararinhas-azuis no pedaço
Ararinha pode retornar ao Sertão
A duras penas
Aumenta a populacao de ararinhas-azuis nascidas em cativeiro

 

 

 

Leia também

Salada Verde
21 de maio de 2024

Um dos deputados mais antiambientais até 2022, Nelson Barbudo está de volta à Câmara

1º suplente do PL-MT, Barbudo tomou posse hoje à tarde; ele já defendeu a legalização da caça, a limitação de multas ambientais a R$ 5 mil e criticou desintrusão de terra indígena

Reportagens
21 de maio de 2024

Brasil não renovará acordo com criador alemão de ararinha-azul

A medida não afetaria a recuperação e a conservação da espécie ameaçada de extinção e exclusiva da Caatinga, avalia o ICMBio

Reportagens
21 de maio de 2024

Crise climática e lacunas no conhecimento pioram risco de zoonoses

Enchentes no Rio Grande do Sul têm um aspecto epidemiológico importante, chamando atenção para o fato de sabermos muito pouco sobre os riscos reais de zoonoses no Brasil

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.