Na Copa das áreas protegidas a Croácia faz jogo duro com o Brasil. Da Iugoslávia, terceiro lugar na Copa de 1930 e medalhista de ouro nas Olimpíadas de 1960, este país dos Balcãs herdou um dos mais bem organizados complexos de parques em toda a Europa. Hoje são ao todo 444 áreas protegidas, com 10% do território croata protegido por algum dos oito Parques Nacionais do país.
O camisa 10 desse time é o Plitvice Jezera, criado em 1949, e desde 1979 reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Com 29.685 hectares (aproximadamente do tamanho do Parque Nacional do Itatiaia), protege um conjunto de dezesseis lagos e lagunas interligados por magníficas cachoeiras encravadas em profundos canions de calcário, bem como a floresta primária que os circunda. A área do parque é o lar de uma grande variedade de espécies de animais, como o urso pardo (Ursus arctos), o lobo (Canis lupus), o lince (Lynx lynx), a águia-real (Aquila chrysaetos) e o melro-d’água (Cinclus cinclus). São ao todo 1267 espécies de plantas, sendo 75 endêmicas, além de 321 espécies de borboletas, 161 de pássaros, e 21 de morcegos.
Outro parque de destaque é o Paklenika, onde passagens de fauna foram construídas sobre a auto-estrada A1 que liga Zagreb, capital da Croácia, a Dubrovnik. Com largura suficiente para parecerem naturais a animais como o lobo e o urso, espécies em perigo de extinção, os passadiços têm dado resultado e estão sendo utilizados com frequência pela fauna selvagem.
Veja abaixo algumas das figurinhas carimbadas das unidades de conservação da Croácia.
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