Desde que comecei a me interessar por conservação ambiental, sempre fui da corrente que defende as unidades de proteção integral como o principal instrumento de política pública para o resguardo da biodiversidade. Nesse contexto, tenho concentrado meus estudos e visitas técnicas em Parques Nacionais, Reservas Biológicas e outras categorias afins. Recentemente, contudo, a paixão pelo mergulho levou-me a Arraial do Cabo (Rio de Janeiro), onde, desde 1996, existe uma Reserva Extrativista Marinha. Gostei do que vi e do que ouvi. Em dois mergulhos nas águas da Reserva nadei em meio a variada fauna marinha. Não fui fundo. Nas submersões no Oratório e na Escadinha do Costão não cheguei a passar dos 14 metros. Bastou. Se Arraial não é Bonaire (vide minha coluna O abc do desenvolvimento sustentável publicada aqui em OECO em 12/02/2009) , ainda assim há grande riqueza faunísitica. Arraias, moréias, baiacus, budiões e polvos são corriqueiros. Já as tartarugas são tantas, mas tantas, que depois de alguns minutos deixam de ser objeto de excitação dos mergulhadores.
Leia também
Número de portos no Tapajós dobrou em 10 anos sob suspeitas de irregularidades no licenciamento
Estudo realizado pela organização Terra de Direitos revela que, dos 27 portos em operação no Tapajós, apenas cinco possuem a documentação completa do processo de licenciamento ambiental. →
Protocolo estabelece compromissos para criação de gado no Cerrado
Iniciativa já conta com adesão dos três maiores frigoríficos no Brasil, além de gigantes do varejo como Grupo Pão de Açúcar, Carrefour Brasil e McDonalds →
Com quase 50 dias de atraso, Comissão de Meio Ambiente da Câmara volta a funcionar
Colegiado será presidido pelo deputado Rafael Prudente (MDB-DF), escolhido após longa indefinição do MDB; Comissão de Desenvolvimento Urbano também elege presidente →