O peixe-napoleão (Cheilinus undulatus) é o maior dos peixes da família dos bodiões (peixes marinhos capazes de mudar de sexo na puberdade), capaz de atingir até 2 metros de comprimento. A espécie é típica dos recifes de coral e habitats costeiros na região tropical do Indo-Pacífico. É fundamental à saúde (e defesa) dos recifes de coral, já que sua dieta inclui espécies que predam os corais, como as estrelas-do-mar-coroa-de-espinhos. Infelizmente, o napoleão não desfruta de proteção contra as práticas de pesca predatória humanas: sua maior ameaça é a sobrepesca para atender o comércio de peixes vivos que predomina no Sudeste Asiático, que o valoriza como um prato de luxo. Esta exploração reduziu a população da espécie pela metade nos últimos 30 anos e não há sinais de melhora, especialmente se considerado com o crescimento deste mercado. A Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN classifica a espécie como ‘Em Perigo de Extinção‘.
Leia TambémBonobos: nome engraçado, destino nem um pouco
Mabecos em disparada pela sobrevivência
A inocência do leão-marinho-das-Galápagos
Rabo-de-palha-de-bico-laranja: escondido na ilha
Leia também
Tragédia no RS “não será a pior”, alerta coordenador de frente de prefeitos
Participantes do último dia de seminários organizados pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade, realizado na última sexta (10), falaram sobre financiamento à adaptação →
Sem ciência não há enfrentamento dos desafios crescentes da mudança do clima, diz cientista do IPCC
Thelma Krug, membro do corpo de cientistas da ONU para mudanças climáticas, diz que situação no RS é oportunidade para repensar planos de adaptação →
Após repercussão, obra que cortaria parque municipal em Belém é suspensa
A revogação foi publicada no Diário Oficial do Pará, na última quinta-feira. Obra atingiria o Parque Ecológico Gunnar Vingren para desafogar trânsito →