O gasto federal com o combate ao desmatamento na Amazônia diminuiu. A afirmação vem do estudo “A Política do Desmatamento“, que será lançado daqui a pouco pelo InfoAmazonia e que traça um panorama sobre investimentos dos governos Lula e Dilma no combate ao desmatamento.
A queda de investimentos derrubou os gastos a menos de um terço do valor desembolsado no segundo mandato do presidente Luís Inácio Lula da Silva. Dilma também investiu apenas um sétimo do total de Lula no desenvolvimento de atividades sustentáveis na Amazônia, nos setores madeireiros, agropecuário e nos assentamentos da reforma agrária.
Mesmo assim, foi durante o governo Dilma que o país registrou as menores taxas de desmatamento desde 1988. A contradição é só aparente: para especialistas, Dilma herdou uma situação menos dramática do que a enfrentada por Lula no início de 2003.
Apontar e explicar essas falhas e sucessos da política de combate ao desmatamento é o objetivo do estudo, lançado hoje com transmissão ao vivo de um debate sobre o tema, em São Paulo.
“Todos os resultados e análises estão hospedados em uma plataforma multimídia especialmente desenvolvida pela equipe do projeto. É possível ler os destaques da pesquisa, buscar informações por fases do estudo, ouvir depoimentos de especialistas e assistir a vídeos históricos da região. A narrativa foi organizada em um formato de linha do tempo”, afirma Gustavo Faleiros, coordenador do Infoamazônia.
Leia Também
Infoamazônia atualiza mapa de alertas oficiais de desmatamento
Os três municípios com mais alertas de desmatamento em fevereiro
Infoamazônia é destaque em lista de inovação digital
Leia também
Número de portos no Tapajós dobrou em 10 anos sob suspeitas de irregularidades no licenciamento
Estudo realizado pela organização Terra de Direitos revela que, dos 27 portos em operação no Tapajós, apenas cinco possuem a documentação completa do processo de licenciamento ambiental. →
Protocolo estabelece compromissos para criação de gado no Cerrado
Iniciativa já conta com adesão dos três maiores frigoríficos no Brasil, além de gigantes do varejo como Grupo Pão de Açúcar, Carrefour Brasil e McDonalds →
Com quase 50 dias de atraso, Comissão de Meio Ambiente da Câmara volta a funcionar
Colegiado será presidido pelo deputado Rafael Prudente (MDB-DF), escolhido após longa indefinição do MDB; Comissão de Desenvolvimento Urbano também elege presidente →
Como assim diminuiu?
Que doidera
No governo dilma ele se intensificou tanto que a noruega diminuiu os investimentos não são bobos