
Um líquido amarelo forte colore o mar de Fortaleza. O efeito vem do derramamento de óleo de palma ocorrido na semana passada (07), no Porto do Mucuripe, durante transferência da substância entre navios. O acidente ocorreu devido a diferença de pressão entre as tubulações dos dois navios, o que causou uma fissura por onde o óleo escorreu.
A empresa M. Dias Branco S/A, que havia importado 7 mil toneladas de óleo de palma da Colômbia, contratou uma empresa para realizar os procedimentos de remoção do óleo. A substância chegou a atingir o litoral tomando uma extensão próxima de 2 km.
Ainda não se sabe a quantidade de óleo derramado. De acordo com a empresa, caíram no mar quase 4 mil litros. A estimativa dos técnicos do Ibama é de pelo menos 8,6 mil litros.
Segundo nota do Ibama, apesar do óleo de palma ser biodegradável, ele é perigoso para os organismos marinhos, pois pode provocar a morte por recobrimento e consequente asfixia.
O Parecer Técnico de Vistoria está sendo feito pelo Ibama e a punição aos responsáveis pelo acidente ainda não foi definida.
Leia Também
Óleo sobre tela (d’água)
Transpetro é multada em 50 milhões por omitir vazamento
Baía de Guanabara: vazamento da Petrobras completa 14 anos
Leia também
Gilmar Mendes derruba lei do Marco Temporal
Relator apresentou seu voto pela derrubada da lei que instituiu o mecanismo como critério para demarcação de terras indígenas; Flávio Dino acompanhou o voto →
No isolamento da floresta, um canto poderoso revelou uma nova espécie
Na remota Serra do Divisor, a sururina-da-serra combina vocalização única, isolamento extremo e ameaças crescentes →
Tirando onda: o parasurfe abre o mar para a diversidade
O surfe quebra barreiras e promove a inclusão de pessoas com deficiência. A experiência de se mover nas maritimidades está alavancando ferramentas de acessibilidade →





