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Nas instalações do Ave É Vida (IAV), esses filhotes servirão como matrizes para a reprodução da espécie, o pato-mergulhão, cujo nome científico é Mergus octosetaceus. No ano que vem, novos ovos deverão ser levados até o instituto para a realização de cruzamentos em cativeiro. “Eles serão a ferramenta para, em 3 anos, gerar mais filhotes. E aí, os filhotes que nascerem serão preparados para voltar a natureza”, explica a veterinária Letícia de Carvalho Dias, gerente-administrativa do Instituto Ave é Vida.
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Segundo ela, a retirada destes ovos da natureza ajudará a sobrevivência do pato-mergulhão. Um dos ninhos em observação continha cinco ovos. Pouco tempo depois, não havia sobrado nenhum devido à ação de predadores. “Se estes ovos ficam lá agora vão ser predados. É uma visão de longo prazo, esperamos gerar mais indivíduos”, diz a veterinária.
O Instituto Ave é Vida é uma organização sem fins lucrativos. O instituto mantém mais de 4 mil aves, de mais de 320 espécies diferentes do mundo inteiro. O projeto do pato-mergulhão é coordenado pelo professor Luís Fábio Silveira da Universidade de São Paulo (USP) e envolveu, além do Instituto Ave É Vida, a participação do IBAMA, ICMBio e Instituto Terra Brasilis.
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