O mau cheiro das poças de lama atrás do pequeno moinho de óleo, nas redondezas de Krabi, ainda evidencia o antigo dilema: lençóis freáticos contaminados e a liberação de gás metano. Essas poças não apenas poluem o ar, como são também ameaças em potencial para o meio ambiente. O responsável é o processo de decomposição dos resíduos da palma de dendê, planta da qual tradicionalmente se utiliza apenas o óleo.
A alguns quilômetros dali, porém, a Chumpon Palm Oil Industry (CPI) explora novos caminhos. Lá, o azeite de dendê não é mais exclusivamente prensado. Os resíduos agora servem também como fonte de biogás para o fornecimento de energia. Uma só instalação pode gerar uma potência de até dez megawatts. Além de tratar, ao mesmo tempo, o seu próprio esgoto. Seis dessas instalações ecológicas já podem ser encontradas no país. Um filme de Holger Trzeczak |
Leia também
Garimpeiros protestam contra operação da PF em Humaitá
Operação destruiu balsas de garimpo ilegais em uma comunidade próxima ao município do Amazonas. Houve protestos →
A favor da exploração na Foz do Amazonas, Magda Chambriard assume presidência da Petrobras
“A gente não pode desistir da Margem Equatorial. Nesse ponto, meu foco é a Foz do Amazonas, pelo tipo de geologia”, disse. Conheça a nova comandante da estatal →
Bancos investiram quase 7 tri de dólares em fósseis desde Acordo de Paris
Enquanto financiamento climático patina, US$ 705 bilhões foram injetados em energia suja apenas no ano passado, mostra relatório →