Fotografia

A biodiversidade de Madagascar

Ensaio feito na ilha da costa leste da África mostra a beleza magistral dos baobás e os animais-símbolo da ilha, os lêmures.

Cristina Mittermeir ·
21 de junho de 2010 · 14 anos atrás

Cristina Goettsch Mittermeier é uma das mais atuantes fotógrafas de conservação da natureza. Seu trabalho é focado nas relações diretas entre culturas tradicionais e espécies, ambas espetaculares e extremamente ameaçadas de desaparecer. Neste ensaio especial a ((o))eco, ela retrata seu amor pela ilha de Madagascar. Seus cliques mostram a beleza magistral dos baobás, árvores centenárias da África, e os animais-símbolo da ilha, os lêmures

A fotografia não foi a primeira escolha de carreira profissional para Cristina. Ela estudou para formar-se bióloga marinha e, ao longo dos anos, tornou-se consultora de biodiversidade e conservação. Trabalhou em lugares como a península de Yucatán e o Golfo da Califórnia, publicando inúmeros artigos científicos que tratavam da perda de biodiversidade e de culturas tradicionais.

Cristina já publicou diversos livros, incluindo alguns em co-autoria com outros cientistas e fotógrafos. Entre as publicações, que hoje tornaram-se referências nos esforços conservacionistas mundiais, estão: “Megadiversidade: Os países mais ricos em biodiversidade do planeta” (1996) e “Hotspots: ecorregiões mais ameaçadas e mais ricas em biodiversidade da Terra”(1998).

Cristina, além de consultora ambiental e fotógrafa representa diversos órgãos importantes ligados à conservação internacional. Atualmente é presidente da Liga Internacional de Fotógrafos para Conservação (ILCP), iniciativa que visa utilizar a fotografia para intensificar a conservação ambiental e cultural.

Leia também

Notícias
2 de maio de 2024

Chuvas no RS – Mudanças climáticas acentuam eventos extremos no sul do país

Cheias batem recordes históricos e Rio Grande do Sul entra em estado de calamidade. Mais de 140 municípios foram atingidos e barragem se rompeu na serra

Notícias
2 de maio de 2024

Estudo sobre impacto das alterações no clima em aves pode ajudar espécies na crise atual

Alterações climáticas reduziram diversidade genética de pássaros na Amazônia nos últimos 400 mil anos, mas algumas espécies apresentaram resistência à mudança

Reportagens
2 de maio de 2024

Sem manejo adequado, Cerrado se descaracteriza e área fica menos resiliente às mudanças no clima

Estudo conduzido ao longo de 14 anos mostra que a transformação da vegetação típica da savana em ‘cerradão’ – uma formação florestal pobre em biodiversidade – ocorre de forma rápida; mata fica menos resistente a secas e queimadas

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.