Nessa semana, ((o))eco homenageia o jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris), que, como diz o nome, chama atenção pela cor do papo. Habitante do Pantanal, gosta de lagoas, rios, brejos e mangues e pode ser encontrado, também, no Uruguai, Argentina e leste da Bolívia.
Na reprodução, a fêmea desova entre 20 e 50 ovos que demoram cerca de 80 dias até eclodirem. Quando o momento do nascimento se aproxima, o filhote vocaliza de dentro do ovo para chamar a mãe e avisá-la que é hora de sair pro mundo. Os recém-nascidos vão direto pra água e se alimentam por conta própria, embora sob os olhares atentos dos pais. E esse é só o começo da vida dos filhotes, pois eles vivem cerca de 50 anos. O jacaré-de-papo-amarelo mede entre 1,5 e 2,5 metros. Sua alimentação é baseada principalmente em peixes, anfíbios, pássaros e pequenos mamíferos. Essa dieta carnívora é facilitada pelos dentes fortes e a mordida potente. Apesar de predador, o jacaré-de-papo-amarelo não escapa do homem. Ele é uma vítima da poluição do seu habitat e da caça predatória. Chegou a correr grave risco de extinção. Felizmente, a caça foi proibida e a população desses répteis voltou a crescer.
|
Leia também
Criação de novo órgão para combate à crise climática preocupa servidores ambientais
Possibilidade foi anunciada por Marina Silva no final de semana. Antes de criar novos órgãos, servidores pedem do governo valorização da carreira ambiental →
Estudo propõe mudanças para simplificar legislação da Mata Atlântica e aumentar a conservação
Ausência de método para classificar estágios da floresta em resolução vigente dá margem para supressão de áreas que prestam importantes serviços ecossistêmicos →
Com apenas 4 indivíduos, cientistas alertam para extinção iminente da choquinha-de-alagoas
Ave ocorre apenas na Mata Atlântica do nordeste, entre Alagoas e Pernambuco, foi duramente afetada pelo desmatamento e hoje pode ser encontrada numa única localidade →