A Google lançou oficialmente na última quinta (03) durante a 16a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, que ocorre em Cancún, no México, uma nova ferramenta que poderá ser utilizada para monitorar mudanças ambientais de larga escala. O Google Earth Engine, como foi chamado o sistema, usa o já conhecido globo virtual Google Earth como base onde podem ser visualizados bancos dados com imagens de satélite de 1985 até os dias de hoje. O interessante é que estas imagens vão continuar sendo atualizadas e poderão ser constantemente comparadas com os registros anteriores.
Aliás este é o grande salto permitido pelo Google Earth Engine: ele consegue analisar bases dados gigantescas em poucos segundos e de maneira acessível aos leigos. Alguns bancos de dados já estão disponíveis para serem usados pelo público. Um deles é o do Sistema de Alerta de Desmatamento, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia – Imazon. O pesquisador Carlos Souza Jr., criador da metodologia usada pelo Imazon para a análise de imagens da Amazônia, trabalhou durante o ano de 2010 em parceria com a Google para disponibilizar o modelo na nova ferramenta. Há cerca de um ano, quando a empresa americana anunciou o desenvolvimento do Google Earth Engine, ((o))eco fez uma entrevista com Souza Jr, na qual ele explica com bastante clareza como vai funcionar o instrumento. Veja vídeo abaixo.
COP16 – Projeto Carbono Suruí e lançamento do Google Earth Engine from Idesam on Vimeo.
Links para saber mais
Google Earth Engine
Imazon – Sistemas de Alerta de Desmatamento
IDESAM – Projeto Carbono Suruí
CLASLite -Carnegie Institution for Science
Google Earth Solidário
Especiais de ((o))eco feitos com Google Earth
Desmatamento em Rondônia
Canastra, parque ameaçado
Um voo pela Baixada Santista
Àreas protegidas livres de desmatamento
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