Na quinta-feira passada (29/03) foi confirmado o nome de Roberto Ricardo Vizentin para o cargo de presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio). Já não era sem tempo. Desde o dia 13 de março, quando saiu a exoneração do ex-presidente Rômulo Mello, o órgão estava sendo administrado interinamente pela vice-presidente, Silvana Canuto.
Vizentin estava cotado desde o começo para assumir o lugar de Rômulo Mello. Fontes de Brasília davam como certo o seu nome para o cargo e o jornal Correio Braziliense chegou a anunciá-lo como novo presidente antes mesmo da demissão de Mello se tornar oficial. Mas a ministra Izabella Teixeira – responsável pela nomeação do novo presidente – não confirmava nem desmentia. Na quinta-feira, a nomeação foi publicada no Diário Oficial. Vizentin deixa o cargo de secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Graduado em Engenharia Agronômica pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), Vizentin, que é afiliado ao PT, tem uma boa relação com a ministra Izabella Teixeira. A indicação para presidente do ICMBio partiu dela mesma, que já havia sido responsável por nomeá-lo para o cargo anterior, que ocupava desde o o ano passado.
Vizentin sempre trabalhou com desenvolvimento rural e questão agrária. Experiente com cargos de direção do Ministério do Meio Ambiente, já substituiu interinamente a ministra Izabella Teixeira. Agora, será responsável pela autarquia que cuida das 310 Unidades de Conservação espalhadas pelo país e 11 Centros de Pesquisa e Conservação.
Leia também
Brasil registra o maior número de conflitos no campo desde 1985, diz CPT
Segundo os dados da Comissão Pastoral da Terra, país teve 2.203 conflitos em 2023, batendo recorde de 2020; 950 mil pessoas foram afetadas, com 31 assassinatos →
Acnur anuncia fundo para refugiados climáticos
Agência da ONU destinará recursos do Fundo para proteger grupos de refugiados do clima. Objetivo é arrecadar US$ 100 milhões de dólares até o final de 2025 →
Deputados mineiros voltam atrás e maioria mantém veto de Zema à expansão de Fechos
Por 40 votos a 21, parlamentares mantém veto do governador, que defende interesses da mineração contra expansão da Estação Ecológica de Fechos, na região metropolitana de BH →