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A ave mascarada

Com sua "máscara", nosso homenageado parece pronto para combater o crime. Mas sua luta se resume a encontrar o próximo lanche.

Rafael Ferreira ·
3 de abril de 2014 · 10 anos atrás

Uma anambé-branco-de-máscara-negra ([i]Tityra semifasciata[/i]) fêmea, fotografada no Arenal Vista Lodge, em Costa Rica. Foto:
Uma anambé-branco-de-máscara-negra ([i]Tityra semifasciata[/i]) fêmea, fotografada no Arenal Vista Lodge, em Costa Rica. Foto:

Nas galerias da reportagem Manaus: horizonte perfeito para a observação de aves, dentre as muitas aves que “dão as caras”, está o pequeno anambé-branco-de-máscara-negra (Tityra semifasciata), que conheceremos um pouco melhor neste artigo.

O T. semifaciata, também chamado de araponguinha-de-rabo-cintado, vive nas bordas de capões e palmeiras da Amazônia meridional até o centro do Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul. Ocorre também no norte do Maranhão, no Tocantins e na parte oeste do Piauí. Sua faixa de ocorrência fora do Brasil, distribui-se do sul do Paraguai até o México.

A ave de porte médio, mede 21cm de comprimento. Possui uma plumagem preto-esbranquiçada, e vermelha num anel ao redor do olho e na base do bico. A cabeça do macho é preta, enquanto na fêmea tem um tom acastanhado ou acinzentado.

O anambé-branco-de-máscara-negra se alimenta predominantemente de insetos artrópodes. Os ninhos são construídos com muito material seco (folhas e pequenos galhos), dentro de buracos em árvores. Nidificam em cavidades em árvores abandonadas por de pica-paus e em buracos no topo de palmeiras mortas. Na época de reprodução, a fêmea põe de três a cinco ovos.

A espécie não se encontra sob risco de extinção. Dada a sua distribuição e abundância, foi classificada pela Lista Vermelha da IUCN como Pouco Preocupante.

 

 

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