O diretor de criação e manejo de Unidades de Conservação do Instituto Chico Mendes, Pedro Menezes, afirma que não está a passeio no órgão. Garante querer promover uma pequena revolução dentro do ICMBIO, que teria herdado a cultura do IBAMA de dificultar o acesso do público a parques nacionais e outras unidades de conservação.
Também diplomata, ele já viajou e visitou os principais parques e áreas protegidas da Austrália, Europa e África, enquanto ocupava postos no exterior. Ele diz que Luxemburgo e Liechtenstein, dois diminutos países, têm mais trilhas demarcadas do que o Brasil. Por sete anos, Menezes atuou também como colunista de ((o))eco
Defende que se queremos o apoio da sociedade para a conservação devemos parar de impedir as pessoas de conhecerem e desfrutarem, dentro de padrões corretos, das áreas protegidas brasileiras. No caso de parques nacionais, lembra, é lei. Eles foram criados com a obrigação de promover o ecoturismo e proteger a paisagem, duas finalidades que só se justificam para uso humano.
Finalmente, está entusiasmado em criar trilhas de grande extensão. Uma delas é a chamada Transcarioca, que unirá um mosaico de áreas protegidas, permitindo que os seus usuários cruzem a área que liga Guaratiba até o Pão-de-Açúcar.
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