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Garimpos ilegais são desativados em unidades de conservação no Pará

Agentes do Ibama realizaram operação nos Parques Nacionais do Jamanxim e do Rio Novo. Na ação, fiscais destruíram oito escavadeiras, quatro motobombas e apreenderam de espingarda

Sabrina Rodrigues ·
8 de novembro de 2018 · 5 anos atrás
Salada Verde
Sua porção fresquinha de informações sobre o meio ambiente
Agentes do Ibama realizaram fiscalização em garimpo. Foto: Ibama.

O Grupo Especializado de Fiscalização (GEF) do Ibama realizou, nos dias 4 e 5 de novembro, uma operação de combate ao garimpo ilegal nos Parques Nacionais do Jamanxim e do Rio Novo, localizados no sudoeste do Pará. A ação resultou na desativação de minas de ouro e cassiterita, metal usado na produção industrial de produtos eletrônicos.

Com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e de quatro aeronaves da Força Nacional, os agentes destruíram oito escavadeiras hidráulicas, quatro motobombas e apreenderam uma espingarda calibre 20, cartuchos, e ainda desmontaram acampamentos montados pelos garimpeiros.

Foto: Ibama.

Como não foi possível retirar o maquinário do local, o Ibama decidiu pela destruição de equipamentos, uma forma de tornar o crime ambiental prejudicial no bolso de quem comete. O garimpo de ouro é arriscado, mas lucrativo. Segundo o Ibama, um gerente chegou a afirmar que a extração ilegal apenas naquela área dá um lucro de pelo menos R$ 120 mil por mês com a venda de 1 kg.

O Ministério Público Federal analisará os relatórios de fiscalização a fim de apontar quais medidas criminais cabíveis e exigir a reparação dos danos ambientais.

*Com informações da Assessoria de Comunicação do Ibama.

 

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  • Sabrina Rodrigues

    Repórter especializada na cobertura diária de política ambiental. Escreveu para o site ((o)) eco de 2015 a 2020.

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Comentários 3

  1. Paulo diz:

    Pegar este Bando e colocar uma pá , para cada um do Bando. E dizer-lhes, somente vamos sair daqui, quando fecharem todos os buracos, cavados pelos srs. Mãos a obra.


  2. Aroeira diz:

    "Como não foi possível retirar o maquinário do local, o Ibama decidiu pela destruição de equipamentos, uma forma de tornar o crime ambiental prejudicial no bolso de quem comete."

    Essa frase é irresponsável e está incorreta. O Ibama não se vinga, não é seu papel fazer isso, destruir propriedade alheia. A destruição do maquinário é na verdade a única alternativa de imobilizar os veículos, visto que são áreas remotas e operações de apreensão seriam extremamente complexas e caras, o que é inviável. É uma forma de prevenir a recorrência deste crime.


  3. Paulo diz:

    Bando, cacalhada. Aplicar o que manda na Constituição, certo Presidente Bolsonaro.