O peixe-napoleão (Cheilinus undulatus) é o maior dos peixes da família dos bodiões (peixes marinhos capazes de mudar de sexo na puberdade), capaz de atingir até 2 metros de comprimento. A espécie é típica dos recifes de coral e habitats costeiros na região tropical do Indo-Pacífico. É fundamental à saúde (e defesa) dos recifes de coral, já que sua dieta inclui espécies que predam os corais, como as estrelas-do-mar-coroa-de-espinhos. Infelizmente, o napoleão não desfruta de proteção contra as práticas de pesca predatória humanas: sua maior ameaça é a sobrepesca para atender o comércio de peixes vivos que predomina no Sudeste Asiático, que o valoriza como um prato de luxo. Esta exploração reduziu a população da espécie pela metade nos últimos 30 anos e não há sinais de melhora, especialmente se considerado com o crescimento deste mercado. A Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN classifica a espécie como ‘Em Perigo de Extinção‘.
Leia TambémBonobos: nome engraçado, destino nem um pouco
Mabecos em disparada pela sobrevivência
A inocência do leão-marinho-das-Galápagos
Rabo-de-palha-de-bico-laranja: escondido na ilha
Leia também
Insegurança alimentar afeta moradores da região impactada pela hidrelétrica de Belo Monte
Estudo realizado em 500 domicílios do município de Altamira, no Pará, revela que 61% deles sofrem com o problema →
‘Não conseguimos parar a chuva, mas podemos nos preparar para evitar a catástrofe’, diz pesquisador
Giovanni Dolif, meteorologista do Cemaden, explica por que as chuvas no Rio Grande do Sul foram tão acima da média e o que podemos esperar para o futuro →
Congresso retira obrigatoriedade de licenciamento ambiental para plantio de eucalipto
Projeto de lei, que agora aguarda sanção presidencial, exclui silvicultura do rol de atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais →