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Rinoceronte-negro: o tempo está se esgotando

A espécie parecia se afastar da extinção, mas a caça ilegal continua e não dá tréguas. Há apenas 4.848 rinocerontes-negros sobreviventes.

Redação ((o))eco ·
23 de outubro de 2014 · 9 anos atrás

Um rinoceronte-negro ([i]Diceros bicornis[/i]) faz o seu caminho através do Parque Nacional de Etosha, Namíbia. Foto:
Um rinoceronte-negro ([i]Diceros bicornis[/i]) faz o seu caminho através do Parque Nacional de Etosha, Namíbia. Foto:

O rinoceronte-preto (Diceros bicornis) é uma espécie de rinoceronte nativa da África Oriental e Central. Durante a maior parte do século 20, o rinoceronte-negro foi a mais numerosa de espécies de rinocerontes do mundo, mas a caça predatória e autorizações de terra para assentamentos e agricultura reduziram drasticamente a população. Entre 1960 e 1995, a caça ilegal em grande escala significou a perda de 97,8% destes animais. A subespécie rinoceronte-negro-ocidental (Diceros bicornis longipes) foi considerada extinta no ano de 2011. Mesmo com medidas de conservação, o risco da caça permanece: ela abastece o comércio internacional de chifres de rinoceronte, usado na medicina tradicional de alguns países asiáticos, que ainda acreditam nas propriedades medicinais do material. Com tão poucos exemplares e sob tamanho risco, a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN classifica a espécie como ‘Em Perigo Crítico de Extinção‘.

 

 

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