Cultivado na Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba, chega esse mês aos mercados o mel de abelha nativa sem ferrão Jataí, produto apreciado na gastronomia. A comercialização é uma conquista dos produtores da Associação de Criadores de Abelhas Nativas da APA de Guaraqueçaba (Acriapa), criada em 2007 com objetivo de aliar geração de renda e conservação da biodiversidade.
Desde o nascimento da associação, há 9 anos, a Acriapa contou com o apoio técnico da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) para produzir 60 kg de mel por ano. Na colônia, são retirados no máximo um quilo de mel por comunidade de abelhas.
“O que começou como um pequeno projeto de meliponicultura (criação de abelhas nativas sem ferrão) hoje está crescendo e se tornando uma cooperativa capaz de gerar renda aos produtores locais e contribuir com o turismo de base comunitária”, diz Sueli Alves dos Santos, secretária da cooperativa e da associação.
A criação de abelhas nativas sem ferrão, conhecida como meliponicultura, é uma atividade de baixo impacto ambiental, pois é um modo de produção que minimiza a derrubada de árvores, usadas para abrigar colméias.
Prontas pro mercado
Por enquanto, a comercialização do mel se dá por meio de garrafinhas de vidro de 65 gramas com o custo de 12 reais + frete (O mel pode ser adquirido através do e-mail [email protected]). Em breve o produto estará disponível disponível em lojas de produtos alimentícios.
Os produtores moram em Áreas de Proteção Ambiental (APA), nas reservas Morro da Mina, Rio Cachoeira (em Antonina) e Serra do Itaqui (em Guaraqueçaba). O trabalho de apicultura está sendo financiado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e Pan American Development Foundation (PADF).
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