Somado a essas notícias negativas houve a confirmação de que o Canadá posicionou-se ao lado do Japão e da Rússia e não assinará prorrogação do Protocolo de Quioto sem a ratificação dos Estados Unidos e China. O atual protocolo, que vence em 2012, obriga a redução de emissões somente das nações industrializadas.
No clima de disputas entre pobres e ricos, o embaixador da Bolívia, Pablo Solón, fez uma proposta. Desacreditando nas promessas feitas em 2009, ele propôs a adoção de um imposto voluntário sobre as transações internacionais, com o objetivo de arrecadar fundos para a luta contra o aquecimento global. Essa taxa iria transferir 0,01% de todo o dinheiro que entra nos países para um fundo internacional de apoio às nações em desenvolvimento. A verba ajudaria os países pobres na adaptação à mudança climática e na redução das suas emissões de carbono.
Embora nenhuma dessas discussões tenham sido resolvidas nesta primeira semana em Bonn, também não foram encerradas. Para os próximos dias, espera-se alguns avanços.
Leia também
Aquecimento global em cartuns
Cidades e Mudanças do Clima: a corrida da adaptação começou
Estudo sobre cidades e clima prevê aquecimento de até 4oC
Leia também
Acnur anuncia fundo para refugiados climáticos
Agência da ONU destinará recursos do Fundo para proteger grupos de refugiados do clima. Objetivo é arrecadar US$ 100 milhões de dólares até o final de 2025 →
Deputados mineiros voltam atrás e maioria mantém veto de Zema à expansão de Fechos
Por 40 votos a 21, parlamentares mantém veto do governador, que defende interesses da mineração contra expansão da Estação Ecológica de Fechos, na região metropolitana de BH →
Do Brasil à Colômbia, conservação ambiental através da literatura
Feira do livro de Bogotá traz os biomas brasileiros em destaque, com uma curadoria literária voltada para o meio ambiente →