Da união do Grupo Galvani e o Instituto Lina Galvani, o Parque Fioravante Galvani é o primeiro e único centro de conservação e educação ambiental da fauna e flora do cerrado baiano, localizado no município de Luis Eduardo Magalhães (BA).
O criadouro conservacionista do parque atualmente abriga 26 espécies de animais, como o cervo-do-pantanal, lobo-guará, ararajuba, tamanduá-bandeira, arara-azul-grande, além do bugio e gavião-caboclo, veado-catingueiro e arara-canindé. Os animais são adotados via trocas com zoológicos e criadouros legalizados e de apreensões realizadas pelo IBAMA.
O projeto e todo o trabalho desenvolvido pelo criadouro contam com aprovação e acompanhamento do IBAMA, inclusive programas de conservação, como o do cervo-do-pantanal, único programa totalmente brasileiro, coordenado por uma equipe de pesquisadores do Núcleo de Pesquisa e Conservação de Cervídeos (Nupecce) da UNESP de Jaboticabal/SP.
O trabalho de conservação visa fazer manter as mesmas características e variabilidade genéticas dos animais do cativeiro em relação às populações de ambientes naturais. O Centro de Triagem de Animais Silvestres do IBAMA, cuida de espécies que necessitam de manejo adequado, incluindo internação e cuidados veterinários. O criadouro desempenha também um papel educacional, como local para o desenvolvimento de projetos de pesquisa com os animais, vinculados à instituições de ensino.
O Parque também abriga outras duas ações: viveiro de mudas de espécies nativas e um Núcleo de Educação Ambiental(NEA) que tem como objetivo desenvolver junto à comunidade projetos e ações voltadas a valorização do cerrado e criação de mudas para projetos de reflorestamento.
Criado em 2006, o Parque Fioravante Galvani já investiu mais de R$ 2 milhões em sua infraestrutura. Com campanhas como a “Adote uma Espécie” empresas parceiras contribuem para a conservação, reprodução e pesquisa de animais de um dos ecossistemas mais importantes e ameaçados do Brasil, o cerrado.
Arara canindé (Ara ararauna) no criadouro conservacionista Tamanduá Bandeira (
Leia também
Em reabertura de conselho indigenista, Lula assina homologação de duas terras indígenas
Foram oficializadas as TIs Aldeia Velha (BA) e Cacique Fontoura (MT); representantes indígenas criticam falta de outras 4 terras prontas para homologação, e Lula prega cautela →
Levantamento revela que anta não está extinta na Caatinga
Espécie não era avistada no bioma havia pelo menos 30 anos. Descoberta vai subsidiar mudanças na avaliação do status de conservação do animal →
Lagoa Misteriosa vira RPPN em Mato Grosso do Sul
ICMBio oficializou a criação da Reserva Particular do Patrimônio Natural Lagoa Misteriosa, destino turístico em Jardim, Mato Grosso do Sul →