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Não é bem assim

Da caixa postal: Na última a semana de junho a comunidade científica brasileira resolveu comprar briga com um funcionário da Receita Federal no aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Alegando que as amostras de arraias africanas trazidas por pesquisador brasileiro para o país não tinham a documentação necessária para entrar no país, jogou todas elas no incinerador. Os cientistas ficaram indignados. Em carta aos ministros da Ciência e Tecnologia, Agricultura, Meio ambiente e Justiça, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência chamou o servidor que decidiu tocar fogo nas amostras de obscurantista e acusou a burocracia federal de querer impedir o desenvolvimento científico no Brasil. Tem gente no entanto achando que os doutores estão exagerando. Dizem que o funcionário apenas cumpriu com seu dever e que as restrições à importação e exportação de material biológico, antes de atrapalharem a pesquisa, ajudam a impedir a biopirataria e o tráfico de espécies. Acusam os medalhões da ciência brasileira de quererem fazer pesquisa no Brasil com material estrangeiro trazido em suas malas.

Redação ((o))eco ·
4 de agosto de 2004 · 20 anos atrás

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