Os cenários de desmatamento apresentados na reunião sobre diversidade biológica, em Curitiba, esta semana, não espantam por mostrar que podemos perder metade da floresta até 2050. Acho até que pode ser uma subestimativa. Espantam pelo absurdo da constatação de que a variável determinante da diferença de cenário é se a lei existente será aplicada ou não. Um país que se vê diante de dois cenários, um de tragédia, o outro menos pior, porque suas autoridades não são capazes de fazer cumprir a lei e sua sociedade tolera todo tipo de transgressão, sem qualquer comoção social, está na fronteira da barbárie.
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