Marc Dourojeanni acaba de publicar um detalhado artigo demonstrando os perigos e as falácias que acompanham os projetos de construção de novas rodovias na Amazônia peruana. No Brasil, esta relação já é bem conhecida. Estudo conduzido por Thomas E. Lovejoy mostram que a fragmentação da floresta amazônica é a principal causa de perda de espécies nativas. Outro trabalho bastante conhecido a respeito são os modelos desenvolvidos pelo Instituto de Pesquisa Amazônicas em parceria com Daniel Nepstead do Woods Hole Research Center. Usando a BR153, a Belém-Brasília, como exemplo foi possível ver que o desmatamento e o fogo se concentram em uma faixa de 50km ao redor das rodovias na Amazônia.
O mapa interativo abaixo foi feito pelo projeto InfoAmazônia. As fontes dos dados podem ser encontradas clicando se na legenda à direita.
Leia mais
Multiplicação de vias entre Brasil e Peru é desnecessária
Leia também
Manguezais restaurados em Santa Catarina atenuam fenômenos climáticos extremos
Há 12 meses, mutirões comunitários do Projeto Raízes da Cooperação retiram espécies invasoras, replantam mangue nativo e mobilizam a sociedade na região metropolitana de Florianópolis →
Passado e futuro na tragédia gaúcha
O negacionismo climático, a política rasa e o desprezo histórico pela legislação engrossam o drama de milhões de pessoas no RS →
Arco símbolo de mergulho de Fernando de Noronha desaba
Pela ação natural de erosão, o arco do ponto de mergulho Pedras Secas desabou em abril. Mergulhadores da região lamentam a perda de um vislumbrante ponto da ilha →