Notícias

Etanol celulósico em grande escala

Empresa dinamarquesa cria enzimas capazes de produzir etanol a partir de resíduos agrícolas a um custo muito baixo, o que viabiliza produção em grande escala. Produto chega ao Brasil em março.

Redação ((o))eco ·
26 de fevereiro de 2010 · 14 anos atrás

Chega mês que vem no Brasil uma nova tecnologia de produção de etanol a partir de resíduos agrícolas, como o bagaço da cana, que promete tornar viável a produção do combustível em escala industrial por este meio deste processo. São duas enzimas criadas após dez anos de estudo e que são capazes de liberar os açúcares contidos nos resíduos que geralmente são inaproveitados. Segundo a empresa criadora da tecnologia, a dinamarquesa Novozymes, as primeiras usinas pré-comerciais devem surgir no Brasil em no máximo dois anos.

As enzimas foram apresentadas na semana passada nos Estados Unidos e devem começar em breve a produzir etanol a partir da palha e do sabugo do milho. A expectativa é que as primeiras plantas americanas de etanol celulósico possam, a partir de 2011, chegar a um preço de custo abaixo de 50 centavos de dólares, valor similar ao etanol de primeira geração e que poderia tornar viável a venda comercial do produto.

Atalho:
Novozymes

Leia também

Notícias
25 de abril de 2024

Brasil registra o maior número de conflitos no campo desde 1985, diz CPT

Segundo os dados da Comissão Pastoral da Terra, país teve 2.203 conflitos em 2023, batendo recorde de 2020; 950 mil pessoas foram afetadas, com 31 assassinatos

Salada Verde
25 de abril de 2024

Acnur anuncia fundo para refugiados climáticos 

Agência da ONU destinará recursos do Fundo para proteger grupos de refugiados do clima. Objetivo é arrecadar US$ 100 milhões de dólares até o final de 2025

Salada Verde
25 de abril de 2024

Deputados mineiros voltam atrás e maioria mantém veto de Zema à expansão de Fechos

Por 40 votos a 21, parlamentares mantém veto do governador, que defende interesses da mineração contra expansão da Estação Ecológica de Fechos, na região metropolitana de BH

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.