Código Florestal: Relatório de Viana desperdiça boa ideia
Carlos Eduardo Youngterça-feira, 6 dezembro 2011 14:58
Nova proposta acerta ao incluir incentivos econômicos de conservação, mas eles não irão funcionar em um ambiente de regras frouxas
Economista, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Nova proposta acerta ao incluir incentivos econômicos de conservação, mas eles não irão funcionar em um ambiente de regras frouxas
Faltam bons dados sobre gastos ambientais no Brasil. Os que existem revelam a penúria cada vez maior do Ministério do Meio Ambiente
Há vários cursos que são oferecidos de graça na Amazônia sobre meio ambiente e poucas pessoas tomam conhecimento sobre eles. Vale a pena a experiência e os contatos
A proposta brasileira de desmatamento evitado não esquentou o debate sobre o que fazer para conter as mudanças climáticas, mas no Brasil não faltam sugestões ao governo.
Na discussão se a construção de hidrelétricas é ruim para a natureza brasileira é preciso achar um ponto de equilíbrio e decidir o que se quer: energia barata ou conservação.
No papel é tudo lindo, mas o biodiesel em larga escala vai pressionar o meio ambiente por mais áreas de plantio. Melhor seria mudar nossos hábitos de consumo.
O meio ambiente não atrapalha o desenvolvimento do país. Governantes que ainda não se convenceram disso terão nova chance de mudar de idéia em Curitiba.
O ano começa com nevascas, enchentes e incêndios espalhados pelo mundo. A natureza lembra mais uma vez que reage à degradação da Terra. Os pobres sofrem mais.
Ser ambientalmente correto às vezes custa caro. Quando a intenção da empresa é boa, mas as perdas potenciais são muitas, é preciso haver políticas de incentivo.
A negociação de créditos de carbono na Bolsa de Valores é um passo admirável. Mas pode decepcionar se os projetos selecionados não forem realmente sustentáveis