Reportagens

Contagem regressiva

Mato Grosso cria grupo de trabalho para monitorar pacto ambiental de 2007, mas a menos de um ano do fim do prazo, estado não verifica áreas de preservação permanente invadidas por soja.

Redação ((o))eco ·
14 de outubro de 2009 · 15 anos atrás

Mato Grosso criou um grupo de trabalho formado por sojicultores, ONGs e segmentos do governo estadual para monitorar o cumprimento do pacto ambiental assinado em agosto de 2007, que prometia mundos e fundos para solução dos passivos ambientais nas propriedades rurais. Na época, o próprio Blairo Maggi garantiu que em 2010 não haveria mais nenhum pé de soja plantado em área de preservação permanente em Mato Grosso. Duro vai ser provar que algo mudou. A secretaria de meio ambiente do estado, apesar de uma robusta área de geoprocessamento, não realiza este tipo de monitoramento de maneira sistemática, de acordo com fontes do governo. A tarefa vai ter que ficar por conta de organizações como ICV, TNC e ISA, que participam do grupo de monitoramento. Pena que não cabe às ONGs fiscalizar tantos outros passivos mato-grossenses, como os diversos planos de recuperação de áreas degradadas assinados pelo estado.

Leia mais:
Atestado de culpa

Leia também

Reportagens
7 de maio de 2024

Organização inicia debates sobre a emergência climática nas eleições municipais

“Seminários Bússola para a Construção de Cidades Resilientes”, transmitidos pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade, começaram nesta segunda e vão até sexta, das 18 às 20h

Reportagens
7 de maio de 2024

Encurraladas por eucalipto, comunidades do Alto Jequitinhonha lutam para preservar modo de vida comunitário

Governo militar, nos anos 1970, fomentou a implantação de monocultivos de eucaliptos para fornecer matéria-prima ao complexo siderúrgico

Reportagens
7 de maio de 2024

Da contaminação por pó de broca à luta ambiental: a história de um ambientalista da Baixada Fluminense

Em entrevista a ((o))eco, o ambientalista José Miguel da Silva fala sobre racismo ambiental, contaminação e como é militar pelo meio ambiente em um município da Baixada Fluminense

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.