Um cenote é um poço profundo, uma cavidade natural que resultado do colapso do solo, expondo as águas subterrâneas. Estas formações geológicas são comuns em regiões de baixas latitudes, particulamente em ilhas, regiões costeiras e plataformas com recentes formações de rochas calcárias pós-paleozóicas, como é o caso da Península de Iucatã. O Cenote Angelita (“Pequeno Anjo”) é o mais inusitado de seu tipo graças ao fenômeno da haloclina, na qual águas com diferentes níveis de salinidade formam camadas em razão da variação de densidade. A água salgada do Cenote Angelita possui uma quantidade elevada de sulfeto de hidrogênio que, misturada a água salgada, fica mais densa que a água salgada normal, o que faz com que essa mistura afunde (evidenciada pela uma turvação na imagem). Destacada da água doce acima, a mistura flui como um rio subterrâneo. As árvores caídas e folhas nos dois lados das “margens” reforçam a impressão. Foto: Anatoly Beloshchin |
Veja também
Túnel de flores
Leia também
G20 lança até o final do ano edital internacional de pesquisa sobre a Amazônia
Em maio será definido o orçamento; temas incluem mudanças climáticas, risco de desastres, justiça ambiental e conhecimentos indígenas →
O papel do jornalismo na construção de uma nova mentalidade diante da Emergência Climática
Assumir a responsabilidade com a mudança de pensamento significa assumir o potencial do jornalismo em motivar reflexões e ações que impactam a sociedade →
ICMBio tem menos de R$ 0,13 para fiscalizar cada 10.000 m² de áreas protegidas
Acidente com servidores no Amapá escancara quadro de precariedade. Em situação extrema, além do risco de morte, envolvidos tiveram de engolir o próprio vômito →