
Não durou muito tempo a decisão de Donald Trump em revogar a medida que permitia a entrada, nos Estados Unidos, dos chamados troféus de caça de elefantes mortos no Zimbábue. A decisão foi duramente criticada por ambientalistas e até mesmo por membros do próprio partido republicano.
A administração Trump alegava que não havia justificativa para manter a proibição, visto que o governo do Zimbábue tem realizado ações para a conservação dos elefantes. Além disso a agência ligada ao Ministério do Interior, a United States Fish and Wildlife Service (USFWS), responsável pela mudança da regra, justificava sua decisão de que a caça seria benéfica para as espécies trazendo dinheiro às comunidades locais e incentivando a conservação de elefantes.
Ativistas logo reagiram com receio de que a liberação contribuísse negativamente na luta internacional para acabar com o comércio internacional de marfim, que é o principal responsável pela queda catastrófica em populações de elefantes em todo o mundo ao longo dos últimos 15 anos.
Donald Trump não deu detalhes do que o levou a voltar atrás da decisão. Na sua conta do twitter, afirmou somente que a decisão fica suspensa até que ele reveja todos os fatos sobre a liberação.
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