Salada Verde

Série de reportagens destaca as mulheres envolvidas pela conservação no Brasil

Especial publicado na National Geographic evidencia o trabalho de cinco pesquisadoras em prol de espécies ameaçadas e da proteção de toda biodiversidade brasileira

Daniele Bragança ·
11 de março de 2020 · 4 anos atrás
Salada Verde
Sua porção fresquinha de informações sobre o meio ambiente
A bióloga Neiva Guedes atua desde os anos 90 para evitar que as araras-azuis sejam extintas. Foto: João Marcos Rosa/NationalGeographic.

Neste último domingo, 8 de março, foi celebrado o Dia Internacional da Mulher e para coroar a data, foi publicada a última reportagem da série “Mulheres na Conservação”, publicada pela National Geographic Brasil. As 5 matérias da série destacam o trabalho de pesquisadoras responsáveis por projetos de referência na proteção da biodiversidade brasileira e na preservação de espécies ameaçadas como a anta, a arara-azul, o mero, o tamanduaí e o muriqui.

A última reportagem, publicada neste domingo no site da National Geographic Brasil, traz a história da médica veterinária Flávia Miranda, fundadora do Instituto Tamanduá. Dentre as espécies que Flávia estuda e protege estão os pequenos tamanduaís (Cyclopes didactylus), o menor – e mais antigo – dos tamanduás. 

A lista das protagonistas da série inclui a bióloga marinha Beatrice Padovani, que atua na linha de frente pela proteção dos ameaçados meros (Epinephelus itajara); a bióloga Neiva Guedes que dedica desde a década de 90 seus esforços para salvar a arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus) da extinção; a engenheira florestal Patrícia Médici, que criou o maior banco de dados existente sobre a anta (Tapirus terrestris); e a americana Karen Strier, apaixonada pelo Brasil e pelo maior primata das Américas, o muriqui (Brachyteles arachnoides), espécie criticamente ameaçada de extinção.

As reportagens foram escritas pela jornalista Paulina Chamorro, acompanhada do fotógrafo João Marcos Rosa. Todas as histórias estão disponíveis para leitura no site da National Geographic Brasil. “Metade da força que move a ciência no Brasil é liderada por mulheres, de acordo com estudos de gênero da The Global Research Lanscape, e sempre me chamou a atenção que quando perguntam sobre exploradores ou cientistas, as pessoas pensam em um homem. Se temos metade da produção científica assinada por mulheres, a divulgação tem que ser na mesma proporção”, comenta Paulina.

Beatrice Padovani mergulha ao lado de um dos meros, espécie ameaçada de extinção que ela luta pra proteger. Foto: João Marcos Rosa/NationalGeographic.
veterinária Flávia Miranda se debruça para estudar um diminuto tamanduaí, menor tamanduá do mundo. Foto: João Marcos Rosa/NationalGeographic.
Patrícia Médici examina uma anta junto com sua equipe, no Pantanal. Foto: João Marcos Rosa/NationalGeographic.

 

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  • Daniele Bragança

    Repórter e editora do site ((o))eco, especializada na cobertura de legislação e política ambiental.

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