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Caça furtiva está por trás do declínio de elefantes na África

População de elefantes diminuiu em 20% de 2006 a 2015, segundo dados da IUCN. Demanda por marfim explica a matança

Sabrina Rodrigues ·
26 de setembro de 2016 · 8 anos atrás
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A Tanzânia é um dos países mais afetados com a queda na população de elefantes. Foto: Megan Coughlin.
A Tanzânia é um dos países mais afetados com a queda na população de elefantes. Foto: Megan Coughlin.

A população de elefantes na África apresentou uma queda de 20% em 9 anos, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, em inglês) em um relatório divulgado neste domingo, na Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagens em Perigo de Extinção (Cites), em Joanesburgo, África do Sul. A situação é preocupante e especialistas consideram que a caça e o comércio ilegal de marfim representam as ameaças mais graves aos elefantes no continente. De acordo com a organização, a contagem atual é de 415 mil elefantes na África, número inferior aos mais de 500 mil desde a última contagem, realizada em 2006. Nesta edição de segunda-feira (26), O Globo dá mais detalhes sobre o relatório divulgado pela IUCN e a relação entre caça ilegal e o declínio da população de elefantes no continente africano.

 

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  • Sabrina Rodrigues

    Repórter especializada na cobertura diária de política ambiental. Escreveu para o site ((o)) eco de 2015 a 2020.

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