Agentes do Ibama apreenderam na última terça-feira (28) um pacote com aranhas caranguejeiras vindas de Joanesburgo, África do Sul. A encomenda foi identificada nos nos procedimentos de raio-X dos Correios, em Curitiba, para onde seguiria com destino a uma cidade do interior do estado do Paraná. O receptador foi multado por crime ambiental.
No pacote havia 4 aranhas caranguejeiras vivas, acondicionadas em recipientes plásticos. Os animais apreendidos foram encaminhados à Secretaria de Saúde do Estado do Paraná para identificação e, tratando-se de espécie exótica, para as devidas destinações que impeçam a introdução da espécie no meio ambiente.
A introdução de animais silvestres no país sem a devida autorização configura crime ambiental, com pena de detenção de até um ano de prisão e multa. Há 2 anos o Ibama desenvolve parceria no Paraná com os Correios, o que possibilita que o órgão ambiental tenha maior eficiência na ação contra o tráfico de animais e a biopirataria.
Para Jorge Augusto Callado Afonso, superintendente do Ibama no Paraná, os convênios são imprescindíveis para “atuações em cooperação com outras instituições nas ações de combate à ilícitos ambientais”.
Leia Também
Uma aranha gigante brasileira
Aranhas, escorpiões e insetos da Amazônia em fotos
Biopirataria e o desafio da gestão de florestas públicas
Leia também
Organização inicia debates sobre a emergência climática nas eleições municipais
“Seminários Bússola para a Construção de Cidades Resilientes”, transmitidos pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade, começaram nesta segunda e vão até sexta, das 18 às 20h →
Encurraladas por eucalipto, comunidades do Alto Jequitinhonha lutam para preservar modo de vida comunitário
Governo militar, nos anos 1970, fomentou a implantação de monocultivos de eucaliptos para fornecer matéria-prima ao complexo siderúrgico →
Da contaminação por pó de broca à luta ambiental: a história de um ambientalista da Baixada Fluminense
Em entrevista a ((o))eco, o ambientalista José Miguel da Silva fala sobre racismo ambiental, contaminação e como é militar pelo meio ambiente em um município da Baixada Fluminense →