Notícias

Ameaçados: mobilização em favor do povo Suruí

Através de petição online, campanha internacional divulga situação vivida pelo povo Paiter-Suruí, ameaçados de morte por madeireiros.

Redação ((o))eco ·
7 de agosto de 2012 · 12 anos atrás
Suruís são reconhecidos internacionalmente por criar mecanismos financeiros de REDD e vender créditos de carbono. (Foto: Divulgação Metareilá/Povo Paiter-Surui)
Suruís são reconhecidos internacionalmente por criar mecanismos financeiros de REDD e vender créditos de carbono. (Foto: Divulgação Metareilá/Povo Paiter-Surui)

 
Carta aberta, matérias na imprensa, mobilização nas redes sociais. Tudo já foi feito, sem sucesso, para tentar pressionar o governo federal a proteger o povo Paiter-Suruí e seu líder, o cacique Almir Suruí, ameaçado de morte por denunciar desmatamento ilegal dentro das terras indígenas. Por isso, a Ong internacional Avaaz lançou uma petição online para “potencializar a mobilização pública contra a situação caótica que ocorre agora na Terra Indígena Sete de Setembro”.
 
Os Suruís se notabilizaram por projetos para manter a floresta em pé, como a venda de carbono, com a qual pretendem gerar renda para preservar seu modo de vida.  A prevenção e controle do desmatamento na terra Sete de Setembro incomodam os madereiros locais. As ameaças de morte atribuídas a eles acontecem desde 2003, mas se intensificaram nos últimos meses.
 

Após o recolhimento das assinaturas, a petição será entregue ao Ministro da Justiça,  José Eduardo Cardozo; à presidente da Funai, Marta do Amaral Azevedo e a Diretoria Geral da Polícia Federal.

Leia também

Reportagens
7 de maio de 2024

Organização inicia debates sobre a emergência climática nas eleições municipais

“Seminários Bússola para a Construção de Cidades Resilientes”, transmitidos pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade, começaram nesta segunda e vão até sexta, das 18 às 20h

Reportagens
7 de maio de 2024

Encurraladas por eucalipto, comunidades do Alto Jequitinhonha lutam para preservar modo de vida comunitário

Governo militar, nos anos 1970, fomentou a implantação de monocultivos de eucaliptos para fornecer matéria-prima ao complexo siderúrgico

Reportagens
7 de maio de 2024

Da contaminação por pó de broca à luta ambiental: a história de um ambientalista da Baixada Fluminense

Em entrevista a ((o))eco, o ambientalista José Miguel da Silva fala sobre racismo ambiental, contaminação e como é militar pelo meio ambiente em um município da Baixada Fluminense

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.