Hoje, 9 de Dezembro de 2009, foi rezada uma missa em ação de graças na Capela do Cristo Redentor, em pleno coração do Parque Nacional da Floresta da Tijuca.
O culto foi para agradecer o milagre que garantiu a permanência do Fluminense Football Club na Série A do Campeonato Brasileiro, feito considerado impossível por alguns estatísticos de plantão que, em certo momento, chegaram a vaticinar que o Flu tinha 98% de cair para a segunda divisão!<
Parecia mesmo impossível. Alguns dizem que o Flu é mais exato que a matemática. Outros, mais tementes, preferem atribuir o feito a um empurrãozinho do Homem. Seja como for, o Flu agarrou-se com protetor certo. O Todo-Poderoso (Pai, Filho e Espírito Santo) tem lá suas dívidas com o Tricolor. Afinal, a missa campal rezada em sua homenagem, quando da inauguração da Estátua em 1931 foi no Estádio das Laranjeiras. Além disso, a Unidade de Conservação que abriga o Corcovado é fruto da briga de Raymundo Castro Maya, atleta do Fluminense e diretor da Floresta da Tijuca na década de 1940, que advogou insistentemente pela criação do Parque Nacional e, durante sua administração, mandou reformar as Capelas Mayrink e do Silvestre, dois templos cercados de Mata Atlântica.
Mais recentemente, a Torcida do Flusão adotou como seu hino a música “A Bênção João de Deus” em alusão ao maior representante do Deus católico na Terra. Tudo isso de forma desinteressada. Puro amor aos mandamentos cristãos.
Jesus soube retribuir e salvou o Fluminense da derrocada. Mas é preciso mais. Tal qual a Floresta da Tijuca na década de 1860, a equipe das Laranjeiras precisa mesmo é de um programa sério e consistente de reflorestamento com espécies nativas; algo que a transforme em um time viçoso e verdejante (branco e grená). Sem isso, não há salvação. Milagre de verdade não acontece duas vezes.
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