Embora tenha prometido há mais de um ano a conclusão de um plano de prevenção de vazamentos de petróleo na costa brasileira, o governo federal ainda não apresentou proposta à sociedade. A promessa foi feita em 2010 durante o vazamento da BP no Golfo México, considerado um dos piores acidentes ambientais de toda história. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o plano voltou à discussão após o acidente da petroleira Chevron, em novembro de 2011, quando uma falha da perfuração do poço 9-FR-50DP-RJS no Campo de Frade, a 120 Km do litoral do Rio de Janeiro, causou o vazamento de 3 mil barris de petróleo, segundo a ANP.
Golfo do México: vazamento nas imagens de satélite
O vídeo abaixo traz uma entrevista com a ambientalista Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de clima e energia do Greenpeace, que critica o governo por negligenciar a segurança na exploração de petróleo no país. Ele ensina também como explorar o mapa do polígono do pré-sal (em seguida) e como ele se relaciona com as zonas prioritárias de conservação marinha.
No mapa virtual abaixo utilize os quadros à direita e à esquerda para ativar as camadas de informação e ler as legendas.
Download dos dados
Veja os dados em formato KML no seu Google Earth. Não tem Google Earth, baixe aqui
Polígono do pré-sal
Poços na região do pré-sal
Blocos exploratórios
Áreas prioritárias para conservação:
Praias
Costões Rochosos
Mamíferos Marinhos
Aves
Peixes
Quelônios
Saiba mais
Download de dados geográficos do Ministério do Meio Ambiente
Banco de Dados da Agência Nacional do Petróleo
Lei Nº 12.351 de 2010 – regulamenta a exploração do pré-sal e define limites geográficos
Leia também
Estados inseridos no bioma Cerrado estudam unificação de dados sobre desmatamento
Ação é uma das previstas na força-tarefa criada pelo Governo Federal para conter destruição crescente do bioma →
Uma bolada para a conservação no Paraná
Os estimados R$ 1,5 bilhão poderiam ser aplicados em unidades de conservação da natureza ou corredores ecológicos →
Parque no RJ novamente puxa recorde de turismo em UCs federais
Essas áreas protegidas receberam no ano passado 23,7 milhões de visitantes, sendo metade disso nos parques nacionais →