No dia 20 de janeiro de 2011 a Rússia colocou em órbita o primeiro de uma série de satélites denominados Elektro-L. Capaz de fornecer dados para análises e previsões meteorológicas, o Elektro–L 1 deve permanecer operacional durante 10 anos em uma órbita geoestacionária, posicionado 40 mil quilômetros acima do Oceano Índico. A cada 30 minutos o satélite cria uma imagem da Terra, atualmente as maiores disponíveis onde nosso planeta aparece em sua totalidade. A câmera tira as fotos em comprimentos de onda visível e infravermelho. Como a maioria das plantas refletem infravermelhos, a vegetação aparece nas fotos em tons de laranja ou marrom.
Em abril de 2011 James Drake, um professor de ciências norte-americano, solicitou à Agência Espacial Federal Russa acesso ao acervo de imagens produzidas pelo satélite, e alguns meses depois recebeu um arquivo de 100 gigabytes contendo mais de 350 imagens. A partir dessas imagens Drake criou vários filmes onde podemos experimentar a sensação de estarmos em órbita da Terra.
Além dos vídeos feitos com as imagens do Elektro–L 1, Drake também criou vários vídeos usando imagens feitas a partir da Estação Espacial Internacional. Veja abaixo alguns dos vídeos de Drake.
Gostou de ver imagens de satélite? Você pode ver mais aqui:
A mais incrível imagem do nosso planeta
O planeta visto da Estação Internacional Espacial
No Dia da Terra, os verdes vistos do espaço
A terrível beleza das tempestades de areia
O gelo e a neve ao redor do planeta
Saiba mais:
Site de James Drake
Research Center for Earth Operative Monitoring
Agência Espacial Federal Russa
Os vídeos de James Drake no YouTube
Leia também
Livro destaca iniciativas socioambientais na Mata Atlântica de São Paulo
A publicação traz resultados do Projeto Conexão Mata Atlântica em São Paulo, voltados para compatibilização de práticas agropecuárias com a conservação da natureza →
Barcarena (PA) é o primeiro município a trabalhar a cultura oceânica em 100% da rede pública de ensino
Programa Escola Azul incentiva instituições de ensino de todo o país a integrar a rede e implementar cultura oceânica nas escolas. Mais de 290 escolas de todo o Brasil participam do projeto →
Um macaco sem floresta na capital do Amazonas
Símbolo de Manaus, o sauim-de-coleira corre risco de desaparecer da cidade amazônica, ameaçado pelo avanço da urbanização desordenada →