Notícias

Macaco-Aranha: contempla o seu futuro

E o futuro se mostra incerto. Como tantas outras espécies, o Ateles belzebuth depende do sucesso de esforços de conservação.

Redação ((o))eco ·
7 de agosto de 2014 · 10 anos atrás

Macaco aranha ([i]Ateles belzebuth[/i]) em momento contemplativo num zoológico em Buenos Aires, Argentina. Foto:
Macaco aranha ([i]Ateles belzebuth[/i]) em momento contemplativo num zoológico em Buenos Aires, Argentina. Foto:

Também conhecido como coatá ou macaco-aranha-do-peito-amarelo, o macaco-aranha Ateles belzebuth é um primata endêmico do bioma Amazônico. O habitat da espécie se estende do norte e oeste do estado do Pará, a oeste dos rios Tocantins e Araguaia, e a leste do rio Tapajós. No entanto, em razão da caça, do desmatamento, das alterações do hábitat e à exploração madeireira, exemplares de macacos-aranha só podem ser encontrados dentro de áreas protegidas como Parque Nacional do Pico da Neblina (AM), Floresta Nacional do Tapajós (PA) e nas Estações Ecológicas de Maracá, Caracaraí e Niquiá (RR). A espécie está em risco de extinção, classificada pelo ICMBio como uma espécie Vulnerável. A IUCN, por sua vez, lista como Em Perigo por entender que a população da espécie diminui em pelo menos 50% nos últimas três gerações (cerca de 45 anos) devido à caça e perda de habitat, principalmente.

 

 

Leia Também
Veste-amarela, estão a lhe roubar o guarda roupa
Sabiá-Pimenta: sobrevivência nos olhos é refresco
Tartaruga-verde: estamos de olho em você

 

 

 

Leia também

Análises
8 de maio de 2024

Negócio arriscado: Como a exploração de petróleo pode afundar o Brasil

A decisão de promover a exploração e venda de mais combustíveis fósseis contrasta drasticamente com a realidade climática global e os eventos recentes que atestam sua severidade

Salada Verde
8 de maio de 2024

Salvando pintadas (e bois) em Paragominas

No nordeste paraense, iniciativa pioneira ajuda a conservar o grande predador nativo evitando ataques ao rebanho bovino

Colunas
8 de maio de 2024

Crise do princípio da precaução ambiental em tempos de emergência climática

Para quem não teve um membro da família morto em Mariana ou Brumadinho, para quem não é Yanomami ou Krenak, para quem não dependia da pesca na baía da Guanabara, para quem não está ilhado nas águas do Guaíba, é muito cômodo falar em “novo normal” e em “resiliência”

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.