Notícias
22 de fevereiro de 2005

No pé das prefeituras

O Ministério Público Federal decidiu acabar com a farra dos quiosques e barracas nas praias da Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Em entrevista a O Globo, o procurador Helder Magno da Silva acusou as prefeituras de permitirem e incentivarem a ocupação de áreas públicas e não protegerem o meio ambiente.

Por Redação ((o))eco
22 de fevereiro de 2005
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22 de fevereiro de 2005

Tristes Trópicos

O antropólogo francês Lévi-Strauss revela como a natureza brasileira lhe marcou durante a sua primeira vinda ao Brasil, na década de 30. Em entrevista publicada na Folha, ele também comenta como as transformações urbanas ocorridas no últimos 70 anos o chocaram.

Por Redação ((o))eco
22 de fevereiro de 2005
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22 de fevereiro de 2005

Indústrias no Pantanal

A Folha de São Paulo não deixou passar e registrou que o presidente Lula vai hoje a Campo Grande incentivar projetos de industrialização que são criticados por ambientalistas. A nota enfatiza que, recentemente, o governo federal reduziu as verbas para preservação do Pantanal.

Por Redação ((o))eco
22 de fevereiro de 2005
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22 de fevereiro de 2005

O futuro de Veneza

O medo de ver Veneza submersa pode levar o governo italiano a investir 4,5 bilhões de dólares em um plano batizado de Projeto Moisés.A idéia é construir 78 barragens móveis e submarinas no fundo do mar Adriático. Segundo o The New York Times, essas barragens subiriam até a superfície quando fosse necessário barrar marés extremamente altas. O projeto é polêmico, pois ninguém sabe quais serão suas conseqüências ambientais.

Por Redação ((o))eco
22 de fevereiro de 2005
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22 de fevereiro de 2005

Descaso

Um lago na China está infestado de um tipo de parasita que se infiltra na pele e ataca determinados órgãos. Ele é da família dos shistossomas, um parasita que existe no Brasil, mas a versão chinesa seria mais letal. O pior, conta o The New York Times, é que ele foi encontrado em um lago onde moradores locais lavam legumes e tomam banho. Resultado: quase 80% dos moradores da região estão contaminados.

Por Redação ((o))eco
22 de fevereiro de 2005
Notícias
22 de fevereiro de 2005

Novo terremoto

O Irã foi alvo de mais um terremoto. Tremores de 6,4 graus na escala Richter atingiram o sudeste do país nesta terça feira e mataram 270 pessoas. Mil ficaram feridas. Em dezembro de 2003, a cidade iraniana de Bam foi quase inteiramente destruída por um terremoto. Vinte e seis mil pessoas morreram. No The Guardian há detalhes sobre o novo tremor.

Por Redação ((o))eco
22 de fevereiro de 2005
Análises
21 de fevereiro de 2005

O ermitão

De André LealAchei o texto de Carla Lins fantástico.E não entendi por que não deixaram ele cuidando do farol.Abraço e parabéns pelo Eco.

Por Redação ((o))eco
21 de fevereiro de 2005
Notícias
18 de fevereiro de 2005

Águas vão rolar

O Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), terceira maior ONG de proteção ao meio ambiente do Brasil, assinou no dia 4 de fevereiro convênio com a Petrobrás para seu novo projeto no Pontal do Paranapanema, em São Paulo. Batizado de “Águas vão rolar”, o projeto vai combater o assoreamento e a degradação das matas ciliares do Pontal para recuperar a qualidade da água e favorecer animais ameaçados de extinção. A estatal vai destinar 2 milhões de reais para os trabalhos. Serão restaurados 295 hectares de árvores nativas em 2005. A meta é reflorestar 700 hectares.

Por Redação ((o))eco
18 de fevereiro de 2005
Fotografia
17 de fevereiro de 2005

Novos sócios

Essa pequena colônia de morcegos ocupa um pequeno pedaço de um dos endereços mais exclusivos do Rio: uma folha de um coqueiro que cresceu no...

17 de fevereiro de 2005
Análises
16 de fevereiro de 2005

Vilão de plástico

De Pedro P. de Lima-e-SilvaEngenheiro AmbientalComissão Nacional de Energia NuclearGrande reportagem sobre o vilão plástico. Estive na Dinamarca a trabalho e lá nos supermercados as sacolas são de plástico resistente e são maiores; é cobrado o valor de R$0,50 por cada uma, o que faz o sujeito pensar duas vezes antes de jogar fora e faz todo mundo guardar as sacolas que comprou para voltar depois e usar as mesmas. Conclusão: as sacolas tem um tempo de residência de 2 anos em vez de 2 dias como aqui no Brasil, e a geração de lixo plástico é infinitamente menor.Estou nesse momento orientando uma aluna de pós-graduação da UCP realizando uma monografia em Petrópolis exatamente sobre as diversas alternativas, economicamente viáveis, que existem em troca dessa insanidade de sacolas plásticas delgadas que não aguentam o peso de nada, e aí somos obrigados a usar duas ou mais, e consumir toneladas de plástico para carregar as compras para casa. Em casa transformamo-las em sacos de lixo, que após poucos dias viram lixo também. O que o Ministério do Meio Ambiente está fazendo sobre isso? Vou mais longe: o que o MMA está fazendo sobre a questão estratégica, de um lado, o consumo de nosso preciosos recursos naturais e, do outro, a degradação do ambiente pela poluição completamente irracional pelos bilhões de toneladas de lixo? Marina Silva é uma boa pessoa, e foi uma maldade perversa do Lula expor a sua incompetência. Para esse tipo de problema existia o CONAMA que tantas resoluções inteligentes criou, como a da reciclagem de pneus velhos, mas o atual governo do PT parece que "esqueceu" o CONAMA.O MMA não faz nada sobre isso porque: [1] está preocupado somente com a Amazônia, e ainda faz isso mal; [2] a preocupação do governo do PT com ambiente é só para inglês ver; [3] só se olha para a agenda verde e não para a agenda marrom.A raiz do problema está na falta de percepção da administração AeroLula do valor estratégico dos recursos naturais, e na contra-mão da evolução mundial, continua encarando os problemas ambientais como um entrave ao desenvolvimento, e não uma arma estratégica de poupança de recursos naturais e qualidade de vida no presente e no futuro. Além disso, ainda existe uma outra falta de percepção párvoa, que é a incapacidade compreender que a agenda marrom [a área antropizada, incluindo a sociedade humana] é duas vezes mais importante do que da verde [a área preservada]. O conseqüente desprezo pela agenda marrom vai acabar por eliminar os problemas da verde, considerando que nao haverá mais verde para ser preservado.abs,

Por Redação ((o))eco
16 de fevereiro de 2005